A solução para o vício em smartphones é ter dois celulares, diz executivo

George Mack usou a técnica de separar os aplicativos em dois celulares. Assim, ele parou de gastar tempo nas redes sociais e aprendeu como usar o smartphone de forma positiva.

Ter dois smartphones pode reduzir o vício em celular. Pelo menos, essa foi a solução encontrada por um executivo para diminuir seu tempo de tela e nas redes sociais. Agora, muitas pessoas disseram que adotaram a técnica e que ela trouxe resultados positivos.

George Mack, o executivo do qual estamos falando, publicou em seu Twitter um relato explicando como ele conseguiu vencer o vício em smartphones.

Mack contou que, basicamente, passou a usar dois telefones com objetivos diferentes: o “cocaine phone” para acessar muitas redes sociais e o “kale phone” para o uso saudável.

O uso excessivo do smartphone

Para George, a relação atual das pessoas com o celular é ambígua. Ao mesmo tempo que o aparelho é usado para adquirir conhecimento, ele também serve como distração.

“É como ter os melhores professores, clubes de strip-tease e clubes sociais no seu bolso 24 horas por dia, 7 dias por semana”, exemplificou no Twitter. Ele chamou essa relação de ‘paradoxo do smartphone’.

Um agravante para essa situação é que, ano após ano, as pessoas estão gastando mais tempo com a tela do smartphone.

Um levantamento da Electronics Hub demonstrou que os brasileiros ficam cerca de 9 horas vendo as telas. Além disso, a presença dos smartphones no Brasil aumentou em 45% entre 2019 e 2021.

(Imagem: Freepik/Reprodução)

A técnica de usar dois smartphones

Como citamos antes, a solução encontrada por George Mack foi adquirir dois smartphones. O “cocaine phone” era usado para situações e aplicativos que estimulam a motivação e a recompensa, já o “kale phone” tinha o objetivo de estimular a felicidade e a calma. Entenda melhor o propósito de cada aparelho:

‘Kale phone’

É o smartphone para acessar plataformas que estimulam a serotonina, trazendo foco, calma e felicidade. Então, Mack usa apenas para “notas, Kindle, Uber, Maps e número de emergência para 2-3 pessoas ligarem”.

É o aparelho que pode ser verificado a qualquer momento. Além disso, ele pode procrastinar lendo um livro ou anotando novas ideias.

‘Cocaine phone’

Este já é um smartphone que estimula a dopamina. Assim, os principais aplicativos são redes sociais, como Twitter, Instagram, TikTok e o aplicativo de mensagem WhatsApp.

A técnica adotada por Mack não permite que ele use esse celular antes do meio-dia durante a semana. Já aos finais de semana, ele não pode verificar os apps antes das 14h.

Para ele, o método tem sido positivo: “Ainda recebo as vantagens que os smartphones e as mídias sociais produzem. Mas não o consumo 24 horas por dia, 7 dias por semana, até meu cérebro derreter”.

Depois da publicação, Mack escreveu que recebeu muitas mensagens de pessoas que usaram o mesmo método e conseguiram resolver o vício em smartphones e redes sociais.

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