Adolescente que planejava atentado contra escola no Rio é capturado

Segundo as investigações, o menor fazia apologia ao nazismo.

Na manhã desta sexta-feira (24), um adolescente que estava planejando um atentado contra alunos e professores de uma escola no centro da cidade do Rio de Janeiro foi apreendido por policiais civis. A polícia afirmou que o ataque estava agendado para o dia 20 de abril, data que marca o aniversário de 24 anos do massacre na escola de Columbine, nos Estados Unidos.

De acordo com a investigação, o adolescente fazia apologia ao nazismo e divulgava informações sobre o ataque na internet. As autoridades cumpriram mandados de busca e apreensão na residência do suspeito, onde encontraram evidências que o ligavam ao planejamento do atentado. O adolescente foi detido em uma rua no centro da cidade.

A operação Liberatio, que teve como objetivo encontrar outros possíveis envolvidos no planejamento do ataque, também cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de outro adolescente em Realengo, que também havia publicado vídeos sobre o assunto na internet. As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) do Rio, com a colaboração da Polícia Federal, da Interpol e da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro.

Segundo o delegado Marcus Vinícius Braga, é fundamental ter uma abordagem sensível nesse caso e estudar cuidadosamente o perfil do jovem. Ele afirmou que, neste momento, o Estado deve fornecer acesso a psicólogos e psiquiatras para entender melhor esse perfil singular. De acordo com Braga, não se trata do perfil de um jovem infrator que cometeu um crime comum, mas de um caso que exige estudo aprofundado.

Massacre na escola de Columbine

O massacre na escola de Columbine ocorreu em 20 de abril de 1999, quando dois estudantes do ensino médio, Eric Harris e Dylan Klebold, invadiram a escola de Columbine em Littleton, Colorado, nos Estados Unidos, e abriram fogo contra os colegas e professores.

O ataque resultou na morte de 12 estudantes e um professor, além de deixar 21 pessoas feridas. Harris e Klebold também cometeram suicídio na escola após o ataque.

O massacre de Columbine se tornou um dos tiroteios em massa mais mortais da história dos Estados Unidos e chocou o país, levando a um debate sobre a segurança das escolas e o acesso às armas de fogo.

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