Lei propõe que funcionário tenha direito a folga em caso de morte do pet

Você já perdeu algum animal de estimação? Se sim, sabe muito bem da dor. Portanto, a lei que permite viver o luto está para ser aprovada.

O luto é um processo difícil e doloroso. No entanto, esse sentimento não vem somente com a perda de algum ente querido ou amigo. A morte dos pets também causa muita tristeza em seus donos. Por isso, foi protocolado na Câmara Nacional o direito ao afastamento no trabalho devido à morte do pet. Veja mais detalhes abaixo:

Pais de pets poderão ter direito a folga para viver o luto após o falecimento de seu bichinho

Para que, de fato, haja o afastamento, o dono do pet precisa atestar o óbito do animal. Essa licença é limitada a três dias no ano.

Os parlamentares disseram que essa decisão irá não somente contribuir para o luto dos donos como, também, para evitar o descarte do corpo do animal de maneira inadequada.

Eles acrescentaram dizendo que, a incineração em clínica veterinária é a forma mais correta e segura.

Todos os animais serão considerados?

Segundo os autores, é compreensível a dor da perda para todo o tipo de animal de estimação, mas, para eles, as propostas de lei que envolvem cão e gato possuem uma menor resistência do Congresso.

Por isso, a ideia é começar por eles e, futuramente, se estender para as demais espécies.

Inspiração e vivência

A ideia e, consequentemente, a decisão para essa iniciativa, veio através da própria experiência do deputado Fred Costa que possuía uma cadela adotada.

Segundo ele, a dor que ele sente ao olhar para ela e lembrar de todo o sofrimento que já passou, é possivelmente a dor que milhões de pessoas também possuem pelos seus cães e gatos.

Além dele, o delegado Bruno Lima relembra a dor do dia em que foi escalado para o plantão logo após perder o seu pet.

Conscientização

A médica veterinária Kellen Oliveira, enfatiza o benefício da lei proposta. Para ela, essa será mais uma maneira de afirmar que os animais de estimação fazem parte da família onde estão inseridos.

No entanto, infelizmente, ela ressalta sobre as condições das pessoas no que diz respeito ao descarte dos corpos e diz que isso deve ser mudado.

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