Afinal, de quantos amigos precisamos na vida? Ciência tem a resposta!
Durante muitos anos, especialistas estudam o comportamento humano e as relações entre as pessoas.
Durante a vida, conhecemos milhares de pessoas, com algumas conversamos mais, com outras menos. Dessas, algumas se tornam amigos, outras viram conhecidos e muitos não acrescentam nada ou até se tornam desafetos.
Mas, o que são os amigos verdadeiros? De quantos deles precisamos durante a vida para uma relação sólida e duradoura? Tais perguntas sempre geram dúvidas em muita gente, e especialistas em comportamento humano possuem opiniões diversas sobre o assunto.
O que é um amigo de verdade?
É importante tentar entender a definição de amigo. Alguns entendem que a amizade é uma relação ligada por alguma questão afetiva, enquanto outros destacam que isso também envolve confiança, obrigação e alguma história para compartilhar.
Além disso, nos primeiros registros de interação humana, é apontado que os humanos conviviam em bandos de até 150 pessoas.
Apesar dessa rede de relacionamento, que se modernizou durante os tempos, nem todos são necessariamente amigos.
Inclusive, muitas empresas no mundo optaram por manter equipes de até 150 colaboradores, justamente por conta dessa tendência histórica. Nesse caso, um número maior de relacionamento seria prejudicial para o convívio.
A quantidade de 150 pessoas foi sugerida pelo antropólogo biológico e psicólogo evolucionista professor Robin Dunbar e se tornou uma régua de referência para diversas situações no mundo.
Quantos amigos temos na vida?
Ainda de acordo com o professor Robin Dunbar, os indivíduos têm cerca de cinco pessoas realmente queridas, geralmente familiares.
Depois, cerca de 15 amigos próximos, mais íntimos, nos quais realmente conseguem confiar, até mesmo em questões financeiras. Contudo, o especialista entende que, no círculo social, é possível ter até 50 outros amigos, embora não tão íntimos.
Nesse cenário, há ainda os 150 chamados contatos significativos, 500 pessoas conhecidas e até 1.500 que podemos reconhecer.
Outra especialista, a antropóloga biológica Erin Wayman, entende que a limitação do cérebro humano impede que se tenha uma relação muito grande de amigos.
Por fim, vivemos a era das redes sociais, onde é possível ter milhares de supostos amigos. Entretanto, a interação se limita a um grupo de 100 a 200 pessoas, o que corrobora o pensamento do antropólogo Robin Dunbar acerca das relações de amizade.
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