Afinal, o que é uma pessoa bonita? A ciência explica

Quais pontos você considera para determinar se uma pessoa é ou não bonita? Uma pesquisa relatou que vários fatores influenciam para que essa percepção seja formada.

Você sabia que os gostos estéticos possuem mais relação com as influências pessoais do que com os genes? Pois bem, essa foi a conclusão de um estudo realizado em 2015 que afirmou que considerar algo bonito é uma avaliação subjetiva de cada indivíduo.

Para isso, foi preciso consultar 35 mil pessoas que se dispuseram a avaliar a beleza de rostos diferentes. Veja abaixo mais detalhes sobre a pesquisa.

De fato, a beleza está nos olhos de quem vê

Embora as opiniões tenham sido divergentes entre os voluntários, os autores da pesquisa disseram que houve alguns pontos em comum. A título de exemplo, podemos citar que a grande maioria concordou que os rostos simétricos são os mais bonitos.

O estudo foi dividido em algumas fases. Quando chegou à etapa dois, foram analisadas as preferências faciais em 547 gêmeos idênticos e 214 gêmeos não idênticos.

Neste momento, o principal intuito era verificar como os efeitos de natureza genética e de criação influenciam a percepção de beleza.

Antes de falar propriamente dos resultados, os psicólogos do estudo fizeram questão de ressaltar que, nas últimas décadas, a psicologia experimental provou que a avaliação de beleza não depende dos genes e, sim, da experiência de cada pessoa.

Afinal, quais foram as conclusões da pesquisa?

Bom, foi possível perceber que a percepção de beleza é muito mais complexa do que podemos imaginar. Isso porque há influências genéticas combinadas com questões ambientais e elementos exclusivos de cada um.

De maneira mais clara, os autores da pesquisa disseram que a percepção de beleza não é definida apenas pela família, pelo lugar onde a pessoa nasceu ou até mesmo pelo seu poder aquisitivo e, sim, pelos conteúdos que são assistidos e lidos, além, é claro, de todas as interações sociais que o indivíduo tem diariamente.

Portanto, mesmo que os genes e a criação assumam um papel importante, há uma dimensão muito mais subjetiva no que diz respeito às percepções estéticas.

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