Afinal, quem é São Longuinho, o Santo dos objetos perdidos?

Entenda as diferentes versões da história que remete o Santo aos objetos perdidos e também aos ‘três pulinhos’.

Certamente você já ouviu a prece: “São Longuinho, São Longuinho, se me ajudar a encontrar tal objeto, darei três pulinhos”, mas talvez não saiba de fato quem foi São Longuinho. Apesar de sua popularidade, ainda há muito desconhecimento em relação à história desse Santo. Por isso, selecionamos alguns detalhes importantes que você precisa conhecer.

A história de São Longuinho

Um detalhe que poucos conhecem é que o nome do Santo não é Longinus, origem do apelido “Longuinho”. Na verdade, esse era o título do cargo que ele ocupava no Império Romano do século I. Nesse contexto, os Longinus eram soldados encarregados de portar as lanças durante os martírios, como o ocorrido com Jesus.

Portanto, a história relata que provavelmente seu nome era Cássio e que ele pode ter sido um dos soldados responsáveis por perfurar o corpo de Jesus com uma lança. Entretanto, pouco se conhece de fato ou se possui registros históricos sobre a vida de Longinus. Na verdade, grande parte das informações a seu respeito é bastante duvidosa.

Por exemplo, acredita-se que Longinus tenha sido o primeiro soldado romano a reconhecer que Jesus Cristo era o Filho de Deus. Isso se deve ao fato de, segundo a passagem bíblica, o soldado que perfurou o corpo de Jesus ter recebido um jorro de sangue em seus olhos, curando seu problema de visão. Assim, a tradição católica relaciona-o a esse personagem bíblico anônimo.

Mas e quanto aos “três pulinhos”?

Outro mistério sobre Longinus está relacionado à tradição popular de associá-lo aos objetos perdidos e ao ritual dos três pulinhos em agradecimento. Há duas versões dessa história. Na primeira, afirma-se que Longinus era baixo e adorava festas; devido à sua baixa estatura, sempre encontrava objetos perdidos e os devolvia aos seus donos.

Já a segunda versão busca retratar Longinus como um soldado com uma perna amputada, de modo que vivia pulando em uma perna só. Assim, as pessoas o homenageariam pulando quando ele as ajudasse a encontrar algum objeto. Entretanto, ainda não há certeza em relação às duas narrativas.

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