África Portuguesa

A África Portuguesa compreendeu o período em que territórios africanos se tornaram colônias de Portugal, do século XV ao XX.

A África Portuguesa abrange os territórios africanos colonizados por Portugal, durante os séculos XV e XVI. Alguns deles, são: Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné Bissau e São Tome e Príncipe.

Esses países pertenceram a Portugal até o século XX, sendo as últimas colônias a conseguirem a independência no continente africano.

Origem

Com o objetivo de chegar à Índia por um rota alternativa, os navegadores portugueses atravessaram toda a costa africana.

A urgência em sustentar novas relações mercantilistas, fizeram com que Portugal construísse um relevante império na África.

O território africano possuía muitas riqueza, como metais preciosos. Mas foi com o tráfico negreiro que a Coroa Portuguesa mais lucrou.

Na cultura africana, os dominantes (mais fortes) escravizavam os dominados (mais fracos). Essa realidade contribuiu para o êxito europeu, pois eles conseguiam capturar as pessoas com facilidade.

A força de trabalho das pessoas capturadas era indispensável para o êxito das colônias portuguesas, pois foi com o trabalho escravo que Portugal conseguiu se enriquecer mais.

Os escravos eram direcionados principalmente aos engenhos de açúcar situados nas colônias portuguesas.

Ocupação

Inicialmente, os portugueses construíram feitorias fortificadas com o intuito de protegerem o litoral de possíveis ataques, além de centralizar e dominar o comércio dos produtos locais.

O papel das feitorias era muito importante, pois elas eram responsáveis pelo abastecimentos das caravelas (embarcações) que partiam para outros locais, assim como, para o ponto de embarque de pessoas que seriam levadas à América para serem escravizadas.

Era o local em que a população local negociavam os valores dos produtos.

Independência

A independência das ex-colônias africanas deve ser compreendido dentro do contexto do pós Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria.

Com a fundação da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1945, aumenta a pressão em relação aos países que ainda possuíam colônias, para que as tornassem independentes.

Muitos países imperialistas, insatisfeitos com a determinação da ONU, mudam apenas o “status” dos territórios.

O Reino Unido cria a Commonwealth (é uma associação que reúne parte de suas ex-colônias). Já a Holanda, Portugal e França adotam o termo: províncias do ultramar.

Mesmo trocando o termo, Portugal continua mantendo uma relação metrópole-colônia com os territórios africanos.

Alguns territórios não concordaram com as alternativas apresentadas pelas metrópoles, iniciando uma guerra para garantir a sua independência.

Revolução dos Cravos

A Revolução dos Cravos foi um movimento que derrubou a ditadura de Salazar em Portugal, no ano de 1974. O objetivo era estabelecer a democracia e promover transformações sociais no país.

Essa revolução agiu em prol da liberdade dos estados africanos que ainda viviam sob tutela de Portugal.

A instalação do novo governo promoveu a independência das províncias ultramarinas.

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