Alunos de escola do Pará descobrem possível asteroide que será analisado pela NASA
Uma iniciativa da própria agência espacial norte-americana ajudou alunos de uma escola pública de Belém a identificarem o objeto celeste. O material será analisado.
Estudantes de uma escola estadual em Belém, Pará, encontraram o que pode ser um novo asteroide. Por meio do projeto “Caça Asteróide”, os alunos participaram de análises de corpos celestes e identificaram um possível corpo rochoso que será analisado pela NASA.
A descoberta foi amplamente celebrada por toda a equipe da Escola Estadual Honorato Filgueiras, localizada em Belém, no distrito de Mosqueiro. O resultado da análise inicial já foi encaminhado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Posteriormente, a NASA emitirá o resultado da análise oficial sobre o material encontrado. Caso o corpo celeste seja realmente um asteroide, os alunos serão convidados a apresentar a descoberta nos Estados Unidos.
A ação e a motivação da equipe de alunos reforçaram o poder de iniciativas científicas nas escolas. O secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares, afirmou que essa proposta educativa era uma prova de que o Pará tem estudantes e profissionais que precisam apenas de oportunidades.
Como o novo asteroide foi descoberto na escola paraense
“Caça Asteroides” é um programa da NASA em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Este programa disponibiliza imagens dos telescópios para que as equipes possam analisar os corpos celestes.
No caso da escola paraense, os dados recebidos eram imagens coletadas pelo telescópio da Universidade do Havaí. Ao todo, foram recebidos 24 pacotes de imagens para análise e identificação.
A equipe da escola Honorato Filgueiras é composta por seis alunos do 1º ano do ensino médio. Os estudantes realizaram buscas em diversos materiais coletados pelo telescópio.
Dessa forma, eles encontraram um possível asteroide que foi temporariamente batizado de “LUI0005” em homenagem ao aluno Luís Felipe, que fez a descoberta.
Os resultados da descoberta científica já estão sendo analisados pela NASA e pelo MCTI. Todo o processo de verificação e validação do material encontrado pode levar de dois a cinco anos.
Para o professor Hélio Júnior, que coordenou a equipe, a descoberta é motivo de orgulho e mostra o potencial dos alunos da escola pública paraense. “Os alunos estão todos muito eufóricos com os trabalhos que produzimos durante esse período, e isso nos enche de orgulho”, disse o docente.
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