Amazon está usando Inteligência Artificial para acelerar entregas

Softwares de IA estão ajudando a empresa nos seus esforços de regionalização, onde os produtos são levados para mais perto dos clientes.

De acordo com informações obtidas pela emissora CNBC, a Amazon está investindo em tecnologias de Inteligência Artificial para acelerar entregas de produtos.

Em entrevista, Stefano Perego, vice-presidente da Amazon na área de atendimento ao cliente e serviços globais de operações para a América do Norte e Europa, explicou quais são os planos da empresa.

Segundo Perego, a empresa está usando IAs para rastrear rotas e a preferência dos usuários de determinada região. Com isso, será possível criar pontos de distribuição para levar os produtos para mais perto dos consumidores e encurtar o tempo de entrega para compras feitas online.

“Acho que uma área que consideramos essencial para reduzir o custo de atendimento e o tempo de resposta é a colocação de estoques”, disse ele.

O executivo explicou ainda as dificuldades que a Amazon está enfrentando no que diz respeito à escolha de locais para instalação de estoques.

“Imagine quão complexo é o problema de decidir onde colocar um novo estoque. É preciso colocá-lo de maneira a reduzirmos a distância a ser cumprida pelos clientes e aumentarmos a velocidade de entrega”, afirmou Stefano Perego.

O objetivo final da Amazon é fazer com que todos os seus clientes recebam produtos no mesmo dia ou no dia seguinte à finalização do pedido.

Outros usos da IA

Além dos esforços para regionalização dos estoques e diminuição do tempo de espera pelas encomendas, a Amazon também está investindo no uso de inteligências artificiais e até robôs para fazer trabalhos repetitivos em muitos dos seus centros de distribuição.

Para se ter uma ideia, estima-se que em 75% dos centros de distribuição da empresa localizados nos EUA robôs estejam sendo usados para levantar caixas, varrer o piso e assumir outras funções “chatas”.

Quando perguntado sobre a possibilidade de as inteligências artificiais e os robôs “roubarem” o trabalho de seres humanos, Stefano Perego afirmou que as máquinas não substituirão os humanos em seus postos de trabalho, mas mudarão a forma como eles são feitos hoje.

“Os trabalhos dos funcionários de centros de atendimento, por exemplo, serão atividades de “alto julgamento”. Enquanto isso, as tarefas pesadas de elevação e repetição serão realizadas através da robótica. Isso é bom. É uma transformação e não uma substituição”, afirmou.

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