Aristocracia – O que é, significado, origem, aristocracia rural e no Brasil

A aristocracia já foi uma forma muito utilizada e defendida como a melhor forma de governar para o bem do povo. Entretanto, não era bem representada e favorecia privilégios a uma classe determinada da sociedade.

A aristocracia surgiu na Grécia Antiga, onde a sociedade era muito dividida e as pessoas de maior poder se destacavam e se estabeleciam no topo do corpo social. A antiguidade clássica viveu essa forma de governo, entre a monarquia e a democracia.

Significado de aristocracia

A palavra aristocracia é originada de aristokrateia, formada por dois termos, kratos, significa “domínio ou comando”, e áristoi, que significa “os notáveis, os melhores, ou aqueles que se destacam”. Assim, essa expressão traduzida significa “o governo dos melhores”.

O que é aristocracia?

A aristocracia é uma forma de organização social e política, que se estabelece como forma de governo comandado por um grupo menor de pessoas selecionadas.

Este grupo de pessoas escolhidas para comandar era distinto do resto da sociedade, pois tinha poder relacionado à riqueza, hereditariedade, boa formação moral e conhecimentos.

Entretanto, na Grécia Antiga, as virtudes e qualidades morais eram relacionadas e desenvolvidas entre poucos indivíduos na sociedade, os que tinham poder. Dessa forma, a sociedade era governada por uma parte nobre da sociedade, a denominada elite.

Alguns autores que a defendiam

Muitos autores defenderam a aristocracia como a melhor forma de governo, como Aristóteles que justificava o poder dos aristocratas de pensar o bem comum social, feito pelas pessoas com maiores virtudes e excelência para tal.

No século XVII, Montesquieu defendia o republicanismo aristocrático, de forma que o governo pertenceria à um grupo de pessoas com virtudes e competências para exercer o governo pensando no bem do povo.

Entretanto, essa aristocracia não seguiria linhas de hereditariedade e sangue, evitando unicamente a existência de pessoas da nobreza.

Assim, essa defesa da aristocracia era feita pela ideia de que essas seriam as melhores pessoas para governar, com as melhores conhecimentos e qualificações.

Porém, esse estilo de governo mostrava ser um modo em que as pessoas que estavam fora da parte nobre da sociedade dificilmente conseguiam atingir. Além disso, era uma forma que favorecia o uso de poderes e privilégios de maneira egoísta.

Aristocracia no Brasil

Na história do Brasil, existiu uma dominação da população por parte da nobreza e pelos que detinham terras. No Brasil império o governo foi desempenhado por dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II, e parte da sociedade com grande influência também detinham poderio.

A monarquia é um governo em que uma pessoa comanda como imperador. Porém, é necessário um apoio, principalmente da classe nobre para poder governar. Por isso, é dito que a monarquia é feita com um parte de aristocracia.

Assim, no período imperial, militares e políticos eram agraciados com títulos de nobreza, porque possuíam grande autoridade e prestígio local. Esses títulos eram em sua maioria de “Barão” ou “Duque”.

Aristocracia Rural

No império de D. Pedro II, no séc XIX, os grandes proprietários rurais exerciam grande influência local. Com isso, eram concedidos títulos de nobreza a eles, como “barão” e, por isso, esse período do Brasil ficou marcado como aristocracia rural.

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