Inflação e indexação – Conceitos próximos na economia

Inflação e indexação são conceitos próximos. Os termos abrangem o aumento no valor de bens e serviços e, consequentemente, a perda do poder aquisitivo.

Alguns termos são próprios das suas áreas de estudo e aplicação. No caso da economia, dois termos muito empregados são o de indexação e inflação.

Em síntese, um ocorre decorrente da ação do outro. Ou seja, a indexação ocorre como uma consequência da inflação.

Mas antes de falar disso, você precisar entender o que significa ambos os termos.

O que é inflação?

A inflação compreende o aumento dos preços de bens e serviços. Assim, a moeda que perde o seu valor, consequentemente, reduz o poder aquisitivo.

Entre os fatores para que isso ocorra estão o consumo excessivo de serviços, que os torna escassos, além do gasto superior a moeda arrecadada pelo Governo.

No Brasil, o drama da inflação já amedrontou a economia. Desde 1980, muitas ações foram desenvolvidas com a intenção de controlá-la. Mas, só após 1994, com a criação do Plano Real, que ela ficou sob controle.

Visando controlar a inflação, no ano de 1999, foi implementado um regime de metas, no qual o governo fixa um índice a ser mantido ao longo dos meses.

A partir dele, são empregues juros altos na busca dos financiamentos. Esses controlam a economia.

Em decorrência disso, os preços se mantêm mais estáveis, justificando-se pela lei da oferta e da procura.

O que é indexação?

A indexação é o termo empregado para se referir à elevação do preço decorrente dos bens e serviços com valores altos, isso, no intuito de não haver algum com valor defasado.

Portanto, o processo de indexação existe para subir o valor dos produtos posteriormente, decorrente das variações anteriores, mantendo o poder aquisitivo e o valor monetário.

Assim, a indexação almeja garantir que o produtor, o vendedor ou o profissional assalariado não sejam prejudicados mediante a inflação.

Nos contextos inflacionários, esse reajuste possibilita a correção do valor dos salários, aluguéis e outros preços da economia. Isso tudo, conforme a inflação anterior.

Desse modo, no caso da estabilização monetária, a inflação fica reduzida e não há indexação. Isso se deve ao fato da economia estabilizar e não possuir oscilação nas taxas de juros.

A indexação no Brasil

Durante muito tempo, o ato de indexar preços e contratos foi ato recorrente no Brasil. Contudo, nos dias atuais ainda permanece, mas de maneira inferior ao que vinha sendo realizado.

No final da década de 1980, conhecida como a década perdida, e começo da década de 1990, o Brasil presenciou uma hiperinflação.

No final do mandato de José Sarney, em 1989, ela estava em 1.972%.

Na gestão do presidente Fernando Collor de Mello, de 1990 a 1991, a inflação manteve-se entre 1.620% e 472,69%.

Ao longo do governo de Itamar Franco, a inflação de 1993 alcançou o número alarmante de 2.447,15%. Em outras palavras, se você gastasse R$ 10.000,00 por mês em 1992, no ano posterior isso equivaleria a R$ 244.000,00.

Diante daquele contexto, as pessoas temiam que a inflação impedisse o poder de compra. Assim, disputavam a indexação na economia.

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