Lenda do Boto-cor-de-rosa

O boto-cor-de-rosa é visto como o golfinho das águas doces. Ele vive nos Rios Amazonas e Orinoco.

Seu nome faz referência à cor de sua pele, que é roseada. Este animal é um personagem importante do folclore brasileiro.

Originada Região Norte do Brasil, a lenda do Boto-cor-de-rosa, ou simplesmente lenda do Boto, foi criada por povos indígenas.

Lenda do Boto

Diz a lenda que o boto-cor-de-rosa, animal semelhante ao golfinho e que vive nas águas amazônicas, se transforma em um jovem belo e elegante nas noites de Lua cheia.

Geralmente, ele aparece nas comemorações dos santos populares, como Santo Antônio, São João e São Pedro, nas conhecidas Festas Juninas.

O moço aparece vestido de branco e com um chapéu cobrindo as suas narinas, já que a sua transformação não é total. Ele é totalmente comunicativo, galante e conquistador.

Na festa, o Boto escolhe uma moça bonita, leva-a para o fundo do rio e a engravida. Na manhã seguinte, ele se transforma em boto novamente e a abandona.

Por muitas vezes, essa lenda já foi utilizada para justificar a gravidez fora do casamento. Costuma-se dizer que a criança é “filha do Boto” quando o pai é desconhecido.

Dizem que o boto-cor-de-rosa é amigo dos pescadores da região amazônica. Ele auxilia os pescadores durante a pesca e conduz as canoas em dias de tempestades.

Além disso, o boto salva as pessoas que estão se afogando no rio.

Tradições sobre o Boto-cor-de-rosa

Em algumas tradições, caso haja uma festa em noite de Lua cheia, todos os homens devem tirar os chapéus para serem identificados.

Na cultura popular amazônica, acredita-se que quem come carne de boto fica louco e enfeitiçado.

Filme Ele, o Boto

A lenda do Boto-cor-de-rosa deu origem ao filme Ele, o Boto, lançado em 1987, com direção de Walter Lima Jr.

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