Mitologia Asteca

A mitologia asteca envolvia diversas divindades que se relacionavam com os elementos da natureza.

A civilização asteca habitou o centro-sul do atual território que comporta o México. Com uma mitologia repleta de deuses e criaturas sobrenaturais, os astecas incorporavam as divindades dos povos que dominavam.

Os astecas eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Alguns deles representavam elementos da natureza, tais como o fogo, a água, a terra, a Lua e o vento. Além disso, os deuses também eram associados aos sentimentos humanos.

O povo asteca era considerado o mais religioso da região e seus rituais se relacionavam com a natureza e, geralmente, envolviam sacrifícios humanos e de animais para oferecer aos deuses.

As guerras eram meios eficazes para a obtenção de prisioneiros que poderiam ser usados como ofertas para os deuses.

Origem do mundo segundo a mitologia asteca

De acordo com a mitologia asteca, o mundo em que vivemos é resultado da ação de diversos deuses que criaram a vida, os astros e os homens. Tais divindades se sacrificaram para garantir a existência de tudo o que há no universo.

O mito mais conhecido que narra sobre a origem do universo, é a “Lenda dos Cinco Sóis”. De acordo com esse mito, antes do mundo em que vivemos atualmente, existiram quatro mundos:

  1. Sol de Tigre
  2. Sol de Vento
  3. Sol de Chuva ou Fogo
  4. Sol de Água

O mundo atual é o quinto e foi denominado de “Sol de Movimento”. De acordo com essa lenda, os mundos anteriores foram destruídos devido às mudanças sofridas pelo planeta.

Porém, existem interpretações que afirmam que os mundos anteriores foram apenas testes realizados pelos deuses para alcançar o mundo ideal, que atenderia todas as demandas dos seres humanos.

Assim, depois de quatro tentativas, os deuses astecas se reuniram, preocupados com a falta de vida no mundo e a escuridão.

Neste encontro, eles decidiram criar o quinto mundo. Para que tal missão tivesse êxito, era preciso que a energia do novo mundo fosse gerada a partir do sacrifício de algum deus que deveria se jogar em uma fogueira.

Após várias reuniões, o deus escolhido, Tecuciztecatl, retrocedeu e não teve coragem de cumprir a missão. Preocupado, outro deus, chamado Nanahuatzin, cujas características eram a humildade e a coragem, se lança ao fogo e se converte no deus Sol.

Diante do ato de heroísmo do deus Sol, Tecuciztecatl se joga na fogueira e logo se transforma no deus Lua.

Para seguir o movimento de dar vida ao universo, outros deuses tiveram que se sacrificar para dar origem à “água preciosa”, indispensável para a criação do sangue.

Sendo assim, os homens acreditavam que deveriam recriar eternamente tal sacrifício com o objetivo de manter o deus Sol vivo até o fim. Era uma forma de agradecer o sacrifício que o deus teria feito pela humanidade.

Por isso, usavam os prisioneiros de guerra para serem sacrificados nos rituais religiosos. Geralmente, usavam os indivíduos fortes e saudáveis para o sacrifício.

Deuses astecas

Vejamos os nomes de alguns deuses astecas e suas características:

  • Tezcatlipoca: Deus das estrelas e da Lua;
  • Xólotl: Deus do relâmpago e dos espíritos;
  • Xochipilli: Deus do amor, das danças e das artes;
  • Ilmatecuhtli: Deusa da beleza;
  • Ometeotl: Deus da criação;
  • Coatlicue: Deusa da vida e da mortes;
  • Chalchiutotolin: Deus do mistério, das doenças e das pragas;
  • Centeotl: Deus do milho (principal alimento);
  • Atlacoya: Deus da seca;
  • Acuecucyoticihuati: Deusa dos mares, dos rios e da água;
  • Xipe Totec: Deus da fertilidade;
  • Xiuhtecuhtli: Deus do fogo;
  • Tlaloc: Deus da chuva;
  • Huitzilopochtli: Deus da guerra e do Sol;
  • Quetzalcóatl: Deus da vida, ventos e sabedoria.

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