Animal dado como extinto desde 1882 foi visto novamente

O animal chamado de pombo-faisão-de-nuca-preta, que foi descoberto em 1883 e depois nunca mais foi visto, foi novamente encontrado em uma ilha de Papua Nova Guiné. O pássaro tem o tamanho de um pombo, com diferenças na plumagem, já que a dele é preta.

Com mais de 140 anos sem registros da espécie, uma expedição foi realizada para tentar avistar o animal em 2019, na Ilha Ferguson, em Papua Nova Guiné, que restou totalmente infrutífera, o que levou a crer que se tratava da extinção do animal.

Entretanto, uma equipe do Laboratório de Ornitologia da Cornell University não acreditou no desaparecimento da espécie, levando seis membros para passar um mês nessa ilha, em busca do animal sumido. O método dos observadores foi instalar diversas câmeras e analisar o material posteriormente.

Além disso, a população local foi utilizada como fonte, indagando caçadores, moradores e demais habitantes e profissionais que frequentam a floresta. Entretanto, tudo demonstrava que voltariam para os Estados Unidos de mãos abanando.

Assim, faltando dois dias para o retorno da equipe, com as câmeras já recolhidas, conseguiram avistar a ave! A equipe festejou bastante o ocorrido, com a seguinte declaração feita por John Mittermeier, parte da equipe: “É breve, mas depois de um mês de buscas totalmente inúteis, é como se tivéssemos encontrado um unicórnio! Em outras palavras, é exatamente o tipo de momento pelo qual você vive quando é um ornitólogo”.

Confira o momento em que a ave aparece nas gravações:

I am super excited to share the first video of the Black-naped pheasant-pigeon, a species from Papua New Guinea lost to science for 140 years! @ABCbirds @rewild @Jordan_Boersma @johnmittermeier pic.twitter.com/QplRA36Xr0

— Jason Gregg (@JasonJGregg) November 17, 2022

No tweet está escrito “Eu estou muito animado em compartilhar o primeiro vídeo do pombo-faisão-de-nuca-preta, uma espécie de Papua Nova Guiné perdida para a ciência por 140 anos!”.

Depois da análise das imagens capturadas em setembro, a identificação da ave foi confirmada e validada, não mais sendo considerada extinta. Entretanto, analisando o tempo necessário para encontrar uma espécie, fica demonstrado que não existem mais muitos na ilha.

Assim, é importante não diminuir as chances de sobrevivência dessa ave, ou seja, não invadindo e destruindo o habitat deles.