Animal sobreviveu a uma grande extinção de outras espécies e se manteve como um “morto-vivo”; saiba mais!
Como “mortos-vivos”, esta espécie surpreendeu com uma pesquisa recente. Pesquisadores descobriram que sobreviveram a extinção em massa.
Pertencente a árvore evolutiva da espécie, os gorgonapsida liderou o grupo de animais viventes após o período dos mamíferos. Uma descoberta recente pode ser devidamente assustadora por conta da resistência desses quase monstros Permiano, pois o tempo de existência excede ao que era esperado pela ciência.
A pesquisa orientada por Christian Kammerer e Julien Benoit acredita que o animal era super versátil e foi exatamente por esse motivo que conseguiu resistir ao evento de extinção. As últimas espécies que foram encontradas pela pesquisa tinham a aparência como a de uma raposa, por exemplo.
Espécie de animal que sobreviveu à extinção em massa
O período Permiano aconteceu há mais de 200 milhões de anos, como a história apresenta. A biodiversidade de todo o planeta Terra passou uma extinção em massa de todas as espécies. Os pesquisadores acreditavam até pouco tempo que os gorgonipsida foram extintos juntamente com a grande massa, pois cerca de 90% de toda a espécie existente girou em torno da extinção do Permiano-Triássico.
O presente para a pesquisa trouxe algo surpreendente. Foram analisados três fósseis dos gorgonopsídeos, da África do Sul, pertencente a Bacia de Karoo, mostrando que os animais sobreviveram após o período de extinção em passa posterior ao tempo permiano.
A conferência da Society of Vertebrate Paleontology indicou que esses foram “monstros” que resistiram à extinção de todas as espécies. Evidentemente, resistir a esses eventos levou a espécie a pagar por isso. Até o momento, o artigo não recebeu a publicação e está à espera da devida revisão para ser publicado.
Dead clade walking (clado morto-vivo)
São reconhecidos como mortos-vivos os organismos que sobreviveram a eventos de extinção. Sobreviver, nesses casos, pode não ser algo tão relevante para o próprio animal, mas torna a descoberta ainda mais incrível. Com isso, os monstros do Permiano sobreviveram, mas foram enfraquecendo com o tempo e acabaram entrando em extinção.
Esses eventos acontecem dentro de milhões de anos e a sobrevivência de alguns deles é visto como um “débito de extinção”, como apontam os pesquisadores, causada alteração do ecossistema da própria espécie. Ou seja, a espécie tem um tempo para se adaptar a mudança, mas a extinção acaba sendo influenciada pela biodiversidade da própria natureza.
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