Antes do papel higiênico, como as pessoas se limpavam? Métodos eram bizarros
Descubra os métodos inusitados que civilizações antigas utilizavam para higiene antes da invenção do papel higiênico em 1857.
Nos tempos antigos, a higiene pessoal era um desafio diário. Muito antes da invenção do papel higiênico moderno, usado em milhões de lares nos dias de hoje, as civilizações precisavam ser criativas para manter a limpeza do corpo após o uso das latrinas.
Em Roma, por exemplo, o uso do tersorium era comum. Essa vara com esponja embebida em água salgada ou vinagre era amplamente utilizada nas latrinas públicas romanas, refletindo a engenhosidade da época.
Os gregos, por sua vez, tinham abordagens variadas. As pessoas menos favorecidas recorriam a pedras, cerâmicas quebradas e folhas disponíveis, enquanto os mais ricos usavam folhas de alho-poró.
Esses métodos revelam um contraste social interessante e destacam as preocupações das civilizações antigas com a higiene.
Métodos medievais e os vikings
Durante o período medieval, a criatividade continuava a ser a regra. A maioria das pessoas usava o que tinha à disposição: feno, folhas ou mesmo pedaços de roupas antigas para se limpar.
Os nobres, entretanto, levavam tecidos especiais ao banheiro, um luxo reservado a poucos.
Já os vikings, conhecidos por suas práticas mais “rudes”, utilizavam lã de ovelha para se higienizarem após fazerem suas necessidades fisiológicas. Esse recurso natural estava em abundância e era eficaz para a época.
Métodos atuais e recomendações de especialistas
Foi em 1857 que Joseph Gayetty apresentou o papel higiênico ao mundo ocidental. Nos Estados Unidos, seu “Medicated Paper for the Water Closet” começou a ser produzido comercialmente, marcando uma revolução na higiene pessoal.
Enquanto isso, até a introdução dessa inovação, jornais e espigas de milho se destacavam como alternativas de limpeza. A National Geographic destaca essa transição como um marco na história da higiene.
Embora o papel higiênico continue popular, especialistas advertem sobre suas limitações. Por ser seco, pode aumentar a disseminação de sujeira e o risco de infecções.
Água e sabão são as opções mais recomendadas atualmente por quem entende do assunto. Assim, a utilização da ducha higiênica ou do chuveiro para lavar a região íntima e secá-la completamente é considerada a melhor prática para evitar problemas de saúde.
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