Toxina que matou mais de 50 cachorros também foi encontrada em macarrão

Atenção, consumidores! Substância tóxica foi encontrada no macarrão de uma marca especializada em produtos orientais. Veja as principais recomendações.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma reguladora que tem como objetivo principal zelar pela proteção da saúde da população por meio do controle sanitário da produção e do consumo de diversos produtos e serviços. Entre eles, temos o setor alimentício. Recentemente ela chamou a atenção dos consumidores. Veja por quê.

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Anvisa alertou a população sobre uma substância tóxica encontrada no macarrão de uma marca específica. Ela contém propilenoglicol adulterado. Essa substância é considerada nociva e foi a responsável pelo falecimento de mais de 50 cachorros que ingeriram petiscos contaminados com a mesma.

A marca do produto em questão é a Keishi da empresa BBBR Indústria e Comércio de macarrão. Os alimentos que exibiam a tal substância tóxica foram fabricados no período entre 25 de julho e 24 de agosto de 2022. A companhia tem como base uma série de produtos de alimentos orientais, como yakissoba, lámen, udon e gyoza.

Desde o dia 23 de setembro, a venda deles está proibida, tendo em vista que a Anvisa encontrou a toxina envolvida na produção dessas massas. Segundo uma nota emitida pela Keishi, os lotes supostamente adulterados representam cerca de 1% do total de produtos que foram fabricados e vendidos nesse período. A agência alerta os consumidores a não consumirem os produtos e entrar em contato com a empresa responsável para solicitar a devolução imediata do dinheiro. “Se não encontrar a data de fabricação no rótulo, entre em contato com a empresa para confirmar sua fabricação. Se não tiver certeza quanto a essa informação, não consuma o produto”, afirmou a equipe.

O site oficial da marca continua fora do ar e segue exibindo a seguinte mensagem: “Algumas melhorias estão sendo implementadas. Volte em alguns instantes. Obrigado”. Para reduzir maiores danos, todas as empresas que estão envolvidas nessa cadeia produtiva que fazem ou usam o propilenoglicol já foram alertadas para que recolham os produtos.

A substância em questão, o propilenoglicol, é bastante usado na fabricação de alimentos para animais e humanos, mas a fornecida pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda estaria supostamente contaminada com etilenoglicol. Este é um solvente orgânico extremamente tóxico. Entre os seus efeitos, quando ingerido, estão a insuficiência renal e hepática. Contudo a morte também não é descartada, como vimos acontecer com os cachorros.

A Anvisa não libera o uso dessa substância nessa categoria alimentícia, apenas na parte de refrigeração, ou seja, de modo que não entre em contato com o que será ingerido.

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