Ao lidar com finanças, pessoas ricas ainda mantêm investimentos na poupança

Não é segredo que alcançar uma condição financeira elevada exige mais do que simplesmente ter um alto salário.

É necessário adotar uma série de práticas e hábitos que garantam não apenas a obtenção, mas a multiplicação e a preservação dessa riqueza.

Um recente estudo lançado sob a luz desses hábitos revela aspectos significativos sobre como indivíduos de alta renda no Brasil gerenciam seu dinheiro.

Detalhes cruciais da pesquisa sobre renda alta no Brasil

Intitulada ‘Itaú Personnalité: brasileiros e a alta renda’, o estudo foi feito pelo Instituto Locomotivo durante o último trimestre de 2023 e envolveu 1.216 participantes com rendimentos individuais mensais a partir de R$ 10 mil.

O objetivo principal foi entender melhor as preocupações financeiras e os comportamentos de investimento desta particular demografia.

Foco na segurança e no crescimento sustentável

Entre os dados coletados, chama a atenção o alto nível de otimismo financeiro entre os jovens de alta renda, alcançando 94%, em comparação com 70% dos que têm mais de 50 anos.

Porém, o estudo aponta para uma cautela considerável no que diz respeito à gestão financeira, com muitos temendo perdas significativas devido a crises econômicas, golpes digitais e escolhas erradas de investimento.

Como as pessoas ricas administram seus investimentos?

Hábitos financeiros de ricos no Brasil: estudo revela segredos – Imagem: Reprodução

Segundo a pesquisa, 51% dos entrevistados preferem investimentos em renda fixa, buscando menor risco, enquanto 39% mantêm parte de seus ativos em poupança, apesar das opções mais rentáveis disponíveis no mercado.

Tal comportamento sugere uma preferência por segurança em detrimento de retornos potencialmente maiores, uma tendência comum entre aqueles que já possuem um patrimônio considerável a proteger.

Disciplina financeira entre os mais afluentes

A pesquisa revelou ainda que apenas 20% dos participantes demonstram disciplina financeira exemplar, envolvendo o planejamento adequado para emergências, aposentadoria e objetivos a longo prazo.

Isso indica que, mesmo entre ricos, há uma parcela significativa que pode não estar aproveitando todo o potencial de seus recursos financeiros para garantir um futuro ainda mais seguro.

Otimismo e medo: um contraste intrigante

O contraste entre o otimismo e o medo de perder o patrimônio reflete uma dualidade interessante no comportamento financeiro de pessoas abastadas.

Por um lado, há uma confiança robusta na capacidade de manter e aumentar a riqueza pessoal; por outro, uma preocupação palpável em relação a fatores externos que podem erodir rapidamente seu patrimônio.

Tal pesquisa joga luz sobre os complexos comportamentos financeiros da elite brasileira e serve como um lembrete de que, independentemente da renda, a educação e a prudência financeira são cruciais para a gestão eficaz do dinheiro.

Com informações do site Edital Concursos Brasil.