Após 2.000 anos a vida de Alexandre, o Grande, pode ser decifrada em um livro perdido através da IA

Se você ama histórias e ainda é amante de tecnologia, veja o que a IA foi capaz de fazer e que deixou muitos pesquisadores impressionados.

A história junto com a tecnologia sempre nos surpreende. Recentemente, foi publicado que um livro de 2.000 anos poderá ser decifrado pela IA. Trata-se da história de Alexandre, o Grande. O livro foi teve parte destruída na erupção do Monte Vesúvio em 79 dC, e, séculos depois, foi entregue a Napoleão Bonaparte. Confira mais sobre esse caso.

Histórias de 2.000 anos atrás sobre Alexandre, o Grande, pode ser revelada por IA

É de surpreender só de pensar na possibilidade de conhecer mais sobre a história de Alexandre, o Grande. Para os pesquisadores isso seria um avanço incrível. Imagina usar a IA para discernir a tinta fraca de um livro tão antigo.

Mas para Richard Janko disse o distinto professor universitário de estudos clássicos da Universidade de Michigan, Gerald F. Else, isso tudo será um trabalho perdido.

Ele continua dizendo que apenas algumas partes do texto danificado poderão, de fato, ser lida e compreendida, e que contém várias dinastias macedônias e generais de Alexandre.

Livro de 2.000 anos.
Foto: Michèle Hannoosh.

De onde é o livro?

Janko diz que o livro é de uma Vila dos Papiros em Herculano. Ela foi destruída após o Monte Vesúvio entrar em erupção depois da virada do primeiro milênio. Os vários pergaminhos de papiros foram carbonizados após a erupção.

Em algum momento da história, o texto foi entregue a Napoleão Bonaparte e, então, ele deu ao Institut de France em Paris, onde reside agora.

Revelando o texto

Para revelar o que há de escrito no texto, Janko tem estudado o papiro. Ele e sua equipe treinou uma máquina de IA para detectar tintas de papiro e, então, analisar pergaminhos antigos com tomografia computadorizada (TC).

Muitos mistérios

Janko observou, também, que muitos textos da vila foram escritos por Filodemo e discute a filosofia, não história. Além disso, há possibilidades de Filodemo o ter usado como referência para escrever sua obra “Sobre o bom rei segundo Homero”.

Nesta obra, ele compara os reis pós-Alexandre com aqueles que reinaram antes, lançando uma luz negativa sobre os reis pós-Alexandre.

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