Após cirurgia inédita de reconstituição de braço decepado, piloto volta a voar

Uma equipe cirúrgica preparada conseguiu recuperar o membro de Osmar Tomé, o que o possibilitou voltar a voar.

Em 2022, o piloto Osmar Tomé passou por uma experiência traumática que o fez duvidar da possibilidade de voltar a fazer o que mais ama: pilotar avião. No caso, Tomé sofreu um acidente que decepou o antebraço esquerdo e perdeu o polegar direito. Apesar do trauma, houve uma intervenção cirúrgica de sucesso e o piloto que teve braço reconstituído volta a voar.

O acidente

Em fevereiro de 2022, Osmar Tomé se preparava para um voo que iria sair da cidade de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. No caso, Tomé estava em um avião agrícola, em que as hélices são expostas. Foi então que, ao dar a partida, ele percebeu que a hélice não saía do lugar, o que o levou a sair do avião para movimentar a hélice de forma manual.

Braço reconstituído.
Foto: Google.

Esse procedimento é bastante comum no mundo da aviação, mas é preciso ter muito cuidado para não acontecer o que ocorreu com Tomé. Ao tentar reposicionar a hélice, ela voltou a se movimentar e o seu braço esquerdo foi decepado na altura do cotovelo. Ademais, o polegar da mão direita também foi decepado na mesma hora.

Após o acidente, foi preciso levar o piloto até um hospital em Brasília, onde ele foi atendido e passou pela cirurgia de reconstituição. Após um ano sem voar, o piloto conseguiu voltar às nuvens no último dia 15 de fevereiro.

Para ele, foi uma realização voltar ao seu ofício depois de quase desacreditar que poderia pilotar um avião novamente.

Uma cirurgia complexa

A cirurgia de reconstituição de membros amputados é muito complexa e exige uma série de cuidados que, felizmente, Osmar Tomé teve. Por exemplo, é preciso recolher o membro da forma correta para preservá-lo, bem como ter acesso a uma equipe médica competente para cuidar do caso.

Nesse caso, quem realizou a cirurgia de Tomé foi o ortopedista Bruno Veronesi. Segundo o médico, as condições físicas de Tomé também contribuíram bastante para que ele tivesse sucesso na cirurgia, já que se tratava de um homem saudável.

Além disso, Tomé conseguiu ter o cuidado de inserir o membro em uma sacola com soro fisiológico e pôr essa embalagem no gelo, o que garantiu que a reconstituição fosse possível.

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