Após quase perder o filho, mãe alerta sobre a utilização de velas em casa; entenda!

Um relato contado por Tricia Davidson, uma mãe canadense de 30 anos, destaca os perigos das velas perfumadas em casa.

O incidente que quase resultou na perda de seu filho a levou a fazer um apelo a outros pais, orientando-os para que não tenham velas em casa.

O evento que mudou sua vida ocorreu em julho do ano passado, enquanto Tricia estava ausente, fazendo compras, deixando seu marido, Connor, responsável por seus três filhos.

Ao seu retorno, Tricia foi recebida pelos pequenos com abraços e sorrisos. Ela recorda a sensação agradável do aroma das velas favoritas de Connor, que costumavam tornar a casa mais acolhedora.

Essa história serve como um aviso sobre os potenciais riscos das velas perfumadas e destaca a importância de considerar a segurança em casa, especialmente quando há crianças pequenas.

O perigo das velas em casa

Em um sábado à noite, depois de ter preparado o jantar para as crianças, Tricia teve a ideia de levá-los ao cinema pela primeira vez, considerando que fosse um final de semana e que não haveria problema em que as crianças se recolhessem mais tarde do que o habitual, saindo um pouco da rotina.

No entanto, ao retornarem para casa, uma cena aterrorizante os aguardava: eles perceberam, horrorizados, que haviam esquecido uma vela acesa no topo de uma prateleira da sala.

A sensação de alívio tomou conta de Tricia ao constatar que nada de grave havia acontecido durante o período em que estiveram no cinema, ignorando o risco iminente que a vela acesa representava.

Enquanto Connor auxiliava o filho mais velho, Jasper, na escovação dos dentes, Tricia havia permitido que seu buldogue francês, Peach, desse um passeio, enquanto os gêmeos, Rhys e Phia, permaneciam sentados na sala.

Nesse momento, Rhys estava muito próximo ao local onde a vela estava acesa. Com o coração apertado de angústia, Tricia correu em direção a ele, constatando, horrorizada, que, em questão de segundos, enquanto ela estava na cozinha, Rhys havia empurrado uma cadeira, subido e pegado a vela.

Desesperadamente, ela tentou remover a cera do rosto do bebê, mas percebeu que ele também havia ingerido a substância.

(Imagem: Reprodução/The Sun)

O pânico tomou conta dela. Ao chegarem ao hospital, os médicos imediatamente realizaram manobras de ressuscitação em Rhys antes de transferi-lo às pressas para um hospital mais equipado.

Apenas dois minutos após sua chegada ao segundo hospital, Rhys sofreu uma parada respiratória e teve que ser colocado em um ventilador para manter sua vida.

Após um raio X, os médicos confirmaram que a cera da vela havia penetrado nos pulmões de Rhys, com o pulmão esquerdo tendo sofrido um colapso parcial.

Os médicos procederam a uma intervenção para tentar remover a cera dos pulmões com um tubo de sucção, e finalmente, a família recebeu notícias positivas. Felizmente, o pequeno Rhys não sofreu danos cerebrais, trazendo alívio a todos após um período de grande aflição.

Depois de enfrentar uma estadia hospitalar que se estendeu por 39 longos dias, Rhys finalmente recuperou-se a ponto de poder andar e receber alta médica. Com isso, a vida da família pôde, aos poucos, voltar ao seu curso normal.