Aprenda a lidar com colegas que querem controlar o ambiente de trabalho a todo custo
Entenda como agir adiante dos “vigilantes do local de trabalho”, descobrindo como se proteger e se comunicar efetivamente, além de buscar buscar apoio.
Você já teve que conviver com um colega de trabalho que parece querer controlar tudo e todos? Esses “vigilantes do local de trabalho” podem causar ansiedade e desconforto no ambiente profissional.
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Katy DeCelles, professora de comportamento organizacional da Universidade de Toronto, no Canadá, é especialista em conflito, emoção, moralidade e agressão. Em 2017, ela colaborou na autoria do artigo “Vigilantes no Trabalho: Analisando a Frequência dos Empregados Cavaleiros Negros”.
Para DeCelles, os vigilantes tendem a se considerar mais morais do que a média das pessoas. Embora muitos compartilhem dessa percepção, essa característica é ainda mais proeminente e rígida nos vigilantes do local de trabalho.
Mesmo que não sejam seus superiores, eles agem como se fossem. Essas pessoas têm um desejo genuíno de ter algum tipo de controle ou autoridade sobre os outros, o que pode gerar um ambiente de trabalho desconfortável para muitos.
Entretanto, a especialista destaca que existem estratégias para lidar com personalidades tipo “Dwight de The Office” e minimizar o estresse e o desconforto que elas podem causar.
Cubra suas bases para se proteger dos “vigilantes do local de trabalho”
É importante ter clareza com a pessoa que tem autoridade sobre você em relação a qualquer situação que possa ser mal interpretada ou usada contra você.
Por exemplo, se você não puder comparecer regularmente a certas reuniões, esclareça com seu gerente o motivo e certifique-se de que está tudo bem.
Dessa forma, se o colega vigilante mencionar o assunto, seu superior já estará informado e poderá intervir.
Fale diretamente com o colega incoveniente
Às vezes, o vigilante do local de trabalho pode não perceber o quanto está constantemente comentando sobre o seu trabalho. Nesses casos, não há problema em dar uma breve explicação informal.
Por exemplo, se você realizar uma tarefa de uma maneira que eles consideram errada, você pode simplesmente agradecer pela ajuda, mas informar que seu gerente aprovou a forma como você a realizou. Assim, você reforça a sua autonomia e autoridade sobre suas próprias responsabilidades.
Converse com outros colegas sobre esse assunto
Se o comportamento do colega vigilante persistir, é provável que outros colegas também tenham notado isso. Converse com eles para ver se eles compartilham das mesmas experiências.
Saber que você não está sozinho nessa situação pode ajudar a fortalecer seu caso ao recorrer ao setor de recursos humanos. Apresentar um padrão de comportamento ao invés de uma simples disputa interpessoal tornará seu caso mais robusto.
O “Dwight” do local de trabalho
Lembre-se de que, com o tempo, as pessoas tendem a perceber que a personalidade autoritária do vigilante está mais relacionada a ele mesmo do que aos outros. Afeição e simpatia são dificilmente conquistadas por esse tipo de comportamento.
Portanto, não deixe que isso afete sua confiança e mantenha o foco no seu trabalho. Eventualmente, as pessoas perceberão quem é o verdadeiro “Dwight” e as alegações dele serão desconsideradas.
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