Ariana Grande cantando Calcinha Preta? Versões de IA viralizam na web
Internautas também brincaram com vozes de The Weeknd, Taylor Swift, Katy Perry e outros.
Já imaginou ouvir Ariana Grande cantando um sucesso da banda brasileira Calcinha Preta? A rede social começou a inundar de “covers” da artista em faixas inusitadas. Ariana Grande já cantou Banda Djavu, Mastruz com Leite, Mc Livinho e outros.
Ariana não é a única. É possível ouvir faixas nas vozes de Lady Gaga, Lana del Rey, Katy Perry, Taylor Swift, The Weeknd e muitos mais.
Ouça Ariana Grande cantando Calcinha Preta e Mastruz com Leite:
ariana grande – como fui me apaixonar (halo) IA pic.twitter.com/MUYJknWrzn
— renaissance tour in 2 days 🪩 (@yonceforson) April 19, 2023
Como isso é possível?
Tudo isso é feito com Inteligência Artificial (IA). A tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Isso tem, de certa forma, preocupado vários setores da sociedade.
Recentemente, viralizou também uma foto no Papa usando uma roupa da Balenciaga. A imagem foi gerada usando IA, mas ficou tão realista que acabou assustando fieis da Igreja Católica.
Assim, as autoridades estão preocupadas com o uso deste tipo de tecnologia para manipular, de forma maldosa, conversas e áudios. Da mesma forma que a novidade também é usada para espalhar fake news através de vídeos de deepfake – quando manipula-se digitalmente um vídeo e áudio de uma pessoa.
Situação ficou famosa por aqui durante o período eleitoral. Foram muitas as denúncias de que candidatos estavam usando este tipo de tecnologia para criar notícias falsas ou boatos sobre seus adversários.
Enquanto a situação é para entretenimento, gera risadas. No entanto, um usuário do Twitter fez uma previsão: “Por enquanto é voz de cantora em outra música. Daqui a pouco será voz de pessoas em ligações criminosas ou rosto em vídeos também. É o início do caos”.
Nos Estados Unidos, a discussão envolvendo manipulação de imagem com Inteligência Artificial já caminha a passos mais largos. Na terra do Tio Sam houve mais de 36 mil relatos de pessoas que afirmaram ter sido enganadas com este tipo de conteúdo, apenas em 2022. As informações são do The Washington Post.
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