Arqueólogos descobrem artefatos INESTIMÁVEIS no Sul do Brasil; saiba mais

Através da arqueologia, os pesquisadores conseguem revelar fatos surpreendentes sobre a humanidade. Inclusive, uma frase de analogia sobre essa questão é que “estudando o passado podemos entender o presente e mudar o futuro”.

Nesse sentido, a região Sul do Brasil tem uma relação um tanto quanto especial com a arqueologia, uma vez que seus sítios arqueológicos são considerados verdadeiros tesouros.

Os sítios arqueológicos no Sul do Brasil variam em idade e significado. Muitos deles estão relacionados aos povos indígenas que habitavam a região antes da chegada dos europeus.

Esses locais podem remontar a milhares de anos, evidenciando a diversidade cultural e a complexidade das sociedades pré-coloniais.

Esses sítios frequentemente contêm artefatos como cerâmicas, ferramentas de pedra, adornos pessoais e restos alimentares, que ajudam os arqueólogos a reconstruir os modos de vida dessas comunidades antigas.

Foi diante desse cenário que arqueólogos encontraram um sítio de cerca de quatro mil anos nos limites da fronteira entre o Paraguai e o Brasil, na cidade de Foz do Iguaçu. Inclusive, essa é a maior descoberta do tipo já feita na região. Saiba mais!

3 sítios arqueológicos foram encontrados em Foz do Iguaçu

Os pesquisadores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão debruçados sobre os artefatos encontrados recentemente.

Os sítios foram localizados em três distintas zonas, em proximidade às margens dos rios Iguaçu e Paraná. As investigações desenterraram uma diversidade de peças, abrangendo cerâmicas, pontas de flecha, ferramentas feitas de fragmentos rochosos e fósseis.

Essas cerâmicas apresentam uma diversidade de estilos, o que aponta para a presença de distintos grupos humanos ao longo de diferentes períodos temporais.

Um aspecto intrigante é a variabilidade de decorações presentes nas cerâmicas: algumas exibem padrões geométricos meticulosamente traçados. Outras ostentam imagens de seres humanos ou animais, evocando uma variedade de simbolismos culturais.

Entre os achados, destacam-se também as pontas de flecha, modeladas a partir de pedra, com características que variam em tamanho e formato.

Essa diversificação sugere possíveis variações no propósito e nas técnicas de caça utilizadas por diferentes grupos. Além disso, as ferramentas de pedra revelam a habilidade técnica e a adaptabilidade dos antigos habitantes.

Projetadas para múltiplas funções, essas ferramentas eram empregadas para cortar, raspar e perfurar diversos materiais, evidenciando a versatilidade das atividades cotidianas e o conhecimento prático daqueles que ali viviam.

Essas descobertas evidenciam que os habitantes que povoavam essa região demonstravam habilidades artesanais notáveis e tinham um profundo conhecimento da natureza circundante.