Arqueólogos descobrem evidências IMPACTANTES sobre civilizações antigas; veja
Confira todos os detalhes dessa aventura, que chegou até o fundo de um lago para trazer verdades até nós!
Pensando em uma linha do tempo geológica, que compreende bilhões de anos, as civilizações são uma “novidade” no mundo. Tudo começou na pré-história, cujo marco da era foi a escrita.
Desde então, os arqueólogos continuam seus estudos e encontram evidências científicas de civilizações cada vez mais antigas.
No caso específico que tratamos aqui, há uma pesquisa realizada pelo professor Hafner, em conjunto com seu grupo.
Arqueólogos da Universidade de Berna encontraram provas de um assentamento no Lago Ocrida, localizado no sudeste da Macedônia e no norte e leste da Albânia.
Segundo a pesquisa científica, no local existiu uma civilização entre os anos 6000 a.C. e 5800 a.C. Essa foi a datação obtida das cerâmicas encontradas pelos cientistas da Arqueologia.
Nesse sentido, Hafner ressaltou que o lago em Lin é o mais antigo do continente europeu. Inclusive, quando se compara com outras regiões lagunares, esta é centenas de anos mais antiga.
Como essa antiga civilização vivia?
De acordo com os resultados apresentados pela pesquisa, esses humanos primordiais viviam em vilas e usavam a tecnologia da época para realizar tarefas importantes.
Consequentemente, tais construções eram complexas. A exploração do lugar ocorre de modo lento, pois, caso contrário, as evidências, como as próprias estruturas da vila, podem ser danificadas.
Dessa forma, torna-se difícil chegar a conclusões e estimar datas. Outro fator que impacta a pesquisa é a vegetação, que se estende por toda a região e pode dificultar o trabalho dos arqueólogos.
Ao mesmo tempo, a própria vegetação é também uma prova de que este povo milenar sobrevivia da agricultura. Além disso, a pecuária domesticada era uma prática comum da época.
(Imagem: divulgação)
Para chegar a esse entendimento, o grupo coletou dados de plantas, fósseis de animais domesticados e sementes. Os cientistas expandiram ainda suas funções e entraram em um mergulho — literalmente.
O arqueólogo Adrian Anastasi resgatou, do fundo do lago, fragmentos de cerâmicas feitos de sílex. Este é um material rochoso que pode variar de cor, mas que mantém uma textura única por ser composto de grãos de espessura fina.
Por fim, os itens coletados também apontam que essa antiga civilização precisou derrubar sua floresta, colocando fim ao seu bioma, para se proteger e conseguir sobreviver.
O mergulho também encontrou tábuas que foram possivelmente usadas para a defesa desse povo, fato que indica que podem ter ocorrido conflitos entre povos da região.
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