Arqueólogos encontram máscara de ‘O Máskara’ em túmulo na Guatemala
O túmulo, por sua vez, fica em uma das pirâmides de um sítio arqueológico pré-colombiano menos conhecido.
De acordo com informações da IFLScience, um grupo de arqueólogos encontrou uma máscara cultual de 1.700 anos de idade numa antiga pirâmide maia, que por sua vez abriga um túmulo real.
O fato mais curioso sobre o artefato, que aparenta ter sido feito com pedras preciosas, é que ele se parece muito com a máscara mística utilizada pelo personagem Máskara, que ganhou séries animadas e até um filme em 1994, onde é interpretado pelo ator Jim Carrey.
(Imagem: Universidade de Tulane/reprodução)
A máscara estava justamente dentro do túmulo encontrado, que pertencia a um rei que governou Chochkitam, um sítio menos conhecido localizado na Guatemala. Além dela, havia diversas outras oferendas que foram enterradas junto com o soberano, que possivelmente governou por volta de 350 d.C.
Dentre os artefatos encontrados, estão ossos humanos com inscrições gravadas. Em um deles é possível ler “Itzam Kokaj Bahlam”, que possivelmente é o nome do soberano, até então desconhecido.
Outro achado interessante foi o de uma tabuleta, provavelmente feita de osso, onde existe a representação de uma pessoa segurando uma máscara idêntica à encontrada no túmulo.
(Imagem: Universidade de Tulane/reprodução)
A descoberta da tumba e seus artefatos
A tumba onde estava a máscara só foi descoberta em 2022, pelo arqueólogo Francisco Estrada-Belli e sua equipe. Por sua vez, a descoberta só foi possível através do uso da tecnologia lidar, que basicamente escaneia o solo.
Ao escanear a floresta, os especialistas detectaram túneis usados por saqueadores para acessar antigas ruínas na América Central. Investigando essas passagens, chegaram à tumba “perdida”.
Segundo Francisco Estrada-Belli, essa descoberta foi importante para ajudar a esclarecer o período de que data, do qual se tem poucos registros.
“Isso abre uma janela para uma época obscura sobre a qual temos poucos textos”, disse ele.
Os pesquisadores seguem investigando o local em busca de mais artefatos. Em paralelo, análises estão sendo feitas nos ossos e nas peças cultuais já encontradas.
* Com informações da IFLScience
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