Assédio: CEO de empresa tech é preso por espiar banheiro feminino
CEO de empresa tech da região de Palo Alto, na Califórnia, foi preso por bisbilhotar em banheiro feminino em Panera Bread.
O Chief Executive Officer (Diretor Executivo) de uma empresa tech californiana, localizada na região da baía, foi preso na última segunda-feira, 2, após ter sido acusado de espiar uma mulher no banheiro de uma unidade do Panera Bread. A unidade da rede americana de restaurantes e cafés envolvida fica em Mountain View.
A polícia confirmou ter feito a prisão do CEO da SeaDrone Inc., Eduardo Moreno, de 35 anos de idade. A SeaDrone é uma empresa que atua na construção de drones submersíveis que podem inspecionar cascos de navios sem que estes precisem ser removidos do mar para que seja feita tal averiguação.
O caso narrado para a polícia foi de que uma mulher percebeu que um homem colocou a cabeça por baixo da cabine do banheiro que ela usava, tentando olhá-la. A vítima alega ter gritado com o suspeito, que correu para fora do banheiro e do restaurante, mas foi seguido pela mulher em questão. Ela o confrontou alguns metros dali.
A vítima ainda tentou registrar uma foto de Eduardo Moreno, mas ele pegou o celular das suas mãos, empurrando-a. Logo em seguida, ele saiu correndo para se afastar do local, mas logo foi visto tirando a camiseta e pulando uma grade. Momentos mais tarde, ele retornou para o restaurante, onde foi detido por um grupo de pessoas.
A mulher que estava no banheiro identificou o CEO da SeaDrone como o homem que se esgueirou pela fresta da cabine para observá-la. Ele foi preso por roubo e por “espiar”. Moreno foi autuado e levado para a prisão do condado de Santa Clara, segundo as informações divulgadas pela polícia de Mountain View.
A empresa do empresário informa em seu site que conta com poucos funcionários, mas todos com muita habilidade em engenharia. Ela acredita em desafiar a maneira com a qual as pessoas interagem com o mundo por meio dos dados fornecidos pelos equipamentos deles. A SeaDrone Inc., inclusive, ainda não se manifestou sobre o caso.
A polícia da cidade californiana suspeita que o CEO da SeaDrone possa ter feito ainda mais vítimas.
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