Trombose: Assistir televisão de forma exacerbada pode ser um fator de risco

Além do tabagismo e sedentarismo, estudos mostram que assistir televisão em excesso também pode aumentar os riscos do desenvolvimento de trombose. Veja mais!

Conforme pesquisa publicada no European Journal of Preventive Cardiology, assistir TV em excesso aumenta os riscos de trombose. Realizado por cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, o estudo mostra que passar mais de quatro horas assistindo TV pode levar a um aumento significativo de 35% do risco de desenvolvimento da condição.

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O que é a trombose?

A doença se origina da formação de um coágulo de sangue nas veias das extremidades do corpo, principalmente das pernas. Assim, tal coágulo tem a capacidade de interromper o fluxo sanguíneo daquela região, causando dor e inchaço no local.

Contudo, quando esse sangue coagulado se move na corrente sanguínea, inicia-se um processo que se chama embolia. Caso ocorra, órgãos vitais como pulmão, coração e até mesmo o cérebro podem ser um destino possível da condição, e o resultado pode ser fatal.

O que diz o artigo?

O estudo britânico coloca em pauta a ligação entre o sedentarismo com o risco de trombose, algo que já havia sido exposto em pesquisas prévias. Assim, foram analisados diversos trabalhos científicos já publicados com a finalidade de fazer levantamentos acerca do assunto.

Nesse sentido, ao longo do estudo, os cientistas de Bristol concluíram que pessoas que passam mais de quatro horas assistindo TV têm 35% mais chances de desenvolver trombose. Além disso, algo destacado no artigo é que pouco importa gênero, idade e índice de massa corporal.

Portanto, os pesquisadores acreditam que assistir televisão por horas seguidas pode fazer com que os indivíduos desenvolvam fatores de risco como hipertensão e colesterol alto. Isso porque temos comportamentos nada saudáveis diante do aparelho.

Quais são os tipos existentes dessa condição?

Existem alguns tipos variados de manifestação da doença:

  • TVP – Trombose Venosa Profunda: forma mais comum, com coágulos nas pernas;
  • Trombose arterial: coágulos formados nas artérias que podem resultar em um AVC quando atingem as artérias do cérebro;
  • Trombose hemorroidária: quando uma hemorroida tem a formação aguda de trombos.

Assim, os tratamentos consistem em interromper o crescimento do coágulo sanguíneo, fazer com que ele não se mova para outras partes do corpo e diminuir as chances de novas formações. Para isso, são utilizados diluidores do sangue, como anticoagulantes, além do uso de filtros na maior veia do tronco, impedindo assim que os coágulos sanguíneos cheguem aos pulmões.

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