Astrônoma australiana e sua equipe encontram objeto cósmico inédito; saiba mais
De acordo com artigo publicado pela equipe, que trabalha no Center for Radio Astronomy Research, da Universidade da Austrália, os registros feitos agora nunca foram rastreados.
Uma descoberta astronômica surpreendente veio à luz por meio de uma equipe internacional liderada por astrônomos do International Center for Radio Astronomy Research, da Universidade da Austrália.
Eles revelaram a existência de um novo tipo de objeto estelar, que é um magnetar de período ultralongo. Magnetares são estrelas raras com campos magnéticos muito intensos, capazes de gerar explosões poderosas de energia.
Essa descoberta inovadora, que tem um importante significado para nossa compreensão do universo, foi detalhada em um artigo publicado na prestigiada revista científica Nature.
No ano de 2022, deram-se início às minuciosas considerações em torno desse intrigante objeto estelar. Os cientistas, em um primeiro momento, se depararam com um mistério aparentemente intransponível, detalhado no artigo.
A líder do estudo, a Dra. Natasha Hurley-Walker, percebeu que o grupo foi encontrado pela descoberta, afirmando que eles ficaram perplexos.
Isso começou uma investigação em busca de outros objetos semelhantes, com o propósito de determinar se essa observação representa um evento singular ou é apenas uma situação mais abrangente.
Astrônomos australianos encontram algo inédito para a ciência
Atualmente, essa suspeita se revelou justificada, uma vez que um achado adicional logo se manifestou. Em um curto espaço de tempo, a equipe de pesquisa conseguiu detectar um segundo objeto, ao qual foi atribuído o nome de GPM J1839-10.
Esse magnetar encontra-se a uma distância de 15 mil anos-luz da Terra, localizado precisamente na constelação de Scutum. Destaca-se pelo fato de emitir ondas de rádio a intervalos regulares de 22 minutos.
Outro fator digno de nota é que o GPM J1839-10 ostenta o título de magnetar de período mais prolongado já registrado, liberando rajadas de energia que se estendem por até cinco minutos.
Diante das evidências substanciais e munidos das coordenadas e atributos celestes associados ao objeto, a equipe de cientistas empreendeu uma investigação mais ampla.
(Imagem: divulgação)
Uma análise minuciosa dos registros observacionais de radiotelescópios expressos pelo mundo revelou que este fenômeno já havia sido captado em observações anteriores.
O Giant Retrowave Radio Telescope (GMT), na Índia, e o Very Large Array (VLA), nos Estados Unidos, captaram registros datados de 1988, demonstrando a longevidade e importância do fenômeno.
Usando o Murchison Widefield Array (MWA), um radiotelescópio localizado em Wajarri Yamaji Country, na região interna da Austrália Ocidental, os astrônomos lograram a identificação desse objeto.
Agora, uma equipe de pesquisa tem em vista a realização de um conjunto mais abrangente de observações sobre o magnetar, visando se aprofundar em suas propriedades e padrões de comportamento.
Existe a expectativa de descobrir outros exemplares do fenômeno misterioso no futuro para determinar se, de fato, eles são magnetares de período ultralongo ou talvez algo ainda mais notável e impressionante.
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