Até peças usadas! Apple muda as regras para reparos de iPhones

Em um movimento que representa um pequeno passo na direção desejada por muitos clientes da marca, a Apple anunciou a flexibilização das restrições de reparo em iPhones. A partir de agora, a empresa permitirá o uso de peças usadas, como telas e baterias, em seus dispositivos.

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Essa mudança significativa segue a aprovação de uma lei em Oregon que proíbe práticas como “emparelhamento de peças”, uma tática utilizada pela Apple para impedir que técnicos não autorizados realizassem reparos em iPhones. A lei do Oregon, que entrou em vigor em julho de 2023, considera essa prática anticompetitiva e prejudicial aos consumidores.

Apple flexibiliza reparos de iPhones

Por muito tempo, a Apple defendeu a prática do “emparelhamento de peças” porque essa seria uma forma de proteger os iPhones contra roubo e falsificação. Ao dificultar a substituição de peças por componentes não originais, a Apple esperava reduzir o número de iPhones em circulação que não eram legítimos ou que podiam conter malware.

Além disso, a empresa defendia ainda que o controle ajudava a garantir a qualidade dos reparos. Ao usar apenas peças originais, a Apple podia garantir que os iPhones reparados funcionassem com o mesmo nível de desempenho e confiabilidade que os dispositivos novos.

Apesar da flexibilização, a Apple ainda mantém algumas ressalvas. Principalmente os alertas em relação ao uso de peças de terceiros. A empresa continua a orientar os usuários sobre os riscos de segurança associados a peças não originais, afirmando que o uso delas pode comprometer o desempenho e a confiabilidade dos iPhones.

Embora a decisão da Apple seja considerada um pequeno avanço pelos defensores do direito ao reparo, muitos argumentam que medidas mais abrangentes são necessárias. Ativistas pedem, por exemplo, por legislação que garanta o acesso a peças originais e ferramentas de reparo para todos os técnicos, independentemente de sua autorização pela Apple.

A novidade anima muitos clientes, que agora se sentem menos limitados nas opções de reparo, o que pode tornar alguns serviços mais acessíveis, reduzindo os custos.