ATENÇÃO, consumidores! Anvisa proíbe a venda de lote de atum de marca famosa
De acordo com a agência, os produtos estavam impróprios para o consumo. O recolhimento dos lotes irregulares foi publicado no Diário Oficial da União.
No último dia 18, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vigorou uma medida importante para garantir a segurança dos consumidores brasileiros.
Dessa vez, um lote específico do atum enlatado da marca Cellier estava fora dos padrões necessários da comercialização. O caso, portanto, foi revelado em detalhes pela operação.
A decisão de impor restrições foi tomada em resposta a um surto de intoxicação alimentar ocorrido em julho de 2023 nos Centros de Educação Infantil (CEIs) localizados em Campinas.
Esse surto foi vinculado ao consumo de atum ralado em óleo comestível, combinado com caldo vegetal da marca Cellier.
A Anvisa agiu para evitar riscos à saúde pública, tomando medidas para proteger a segurança alimentar e o bem-estar dos consumidores.
(Imagem: Cellier/reprodução/internet)
Anvisa realiza recolhimento do atum Cellier
A Anvisa informou que os sintomas relatados estavam em conformidade com os indícios de intoxicação alimentar causada pela histamina.
As informações a respeito foram fornecidas à Anvisa pelo Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo, sendo publicado o recolhimento através do Diário Oficial da União (DOU).
A proibição alcança, especificamente, o lote 08/05/23 do produto atum ralado em óleo comestível com caldo vegetal, fabricado em 8 de maio de 2023, com validade até 8 de maio de 2025.
Ou seja, estão proibidos a venda, a distribuição e o uso do atum produzido pela Cellier Alimentos Linha Profissional, sob registro SIF 3699.
A análise laboratorial conduzida pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) confirmou a presença de histamina em níveis que excediam os limites permitidos pelas regulamentações sanitárias.
Histamina é uma substância que passa a ser fabricada, em alguns casos, após o falecimento de peixes, especialmente quando as práticas de manuseio e armazenamento não são adequadas.
Essa substância pode se formar como resultado dessas condições adversas. Os detalhes foram divulgados pela própria Anvisa, reforçando a importância de cuidados rigorosos na cadeia de produção e distribuição de alimentos para evitar riscos à saúde dos consumidores.
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