Axolote: este ‘monstro aquático’ pode ser criado como pet?
Descubra curiosidades sobre o axolote, um anfíbio exótico que pode ser seu pet. Saiba mais sobre sua origem, neotenia, regeneração, arte e conservação.
O axolote é um anfíbio fascinante, que parece um personagem de desenho animado. Ele também é chamado de axolotl, axolotle ou “monstro aquático”. O seu nome científico é Ambystoma mexicanum, e ele é muito apreciado pelos admiradores da vida aquática.
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Então, se você quer conhecer mais sobre esse animal, veja algumas curiosidades sobre o axolote. Ele não é um peixe, como alguns podem pensar, mas sim um anfíbio, da mesma classe dos sapos e das pererecas. Os axolotes são um tipo de salamandra, que fazem parte da ordem dos anfíbios com cauda e forma de lagarto.
Axolote: um animal mítico
Originário do México, o axolote possui uma conexão histórica com a mitologia asteca. Seu nome é uma homenagem ao antigo deus asteca Xolotl, associado ao fogo e à iluminação. Diz a lenda que esses animais marinhos seriam a reencarnação de Xolotl.
Neotenia: uma característica peculiar
Enquanto isso, na biologia, a neotenia é um fenômeno em que uma espécie mantém características larvais mesmo após atingir a fase adulta. Os axolotes geralmente mantêm características típicas do estado larval, como brânquias externas e barbatana caudal, durante toda a vida.
Regeneração: um potencial médico
Os axolotes são notáveis por serem os únicos vertebrados capazes de regeneração completa. Cientistas estudam suas habilidades, como a recuperação de feridas sem cicatrizes, regeneração de extremidades amputadas e reparação da medula espinhal, com possíveis aplicações futuras na medicina humana.
Uma espécie ameaçada
O lago Xochimilco, na Cidade do México, é o único local onde se encontram axolotes “selvagens”. Entretanto, sua população tem diminuído alarmantemente devido à poluição da água e à introdução de espécies invasoras.
Axolote: um pet exótico
Contudo, apesar do risco de extinção na natureza, os axolotes têm sido criados em cativeiro para estudos científicos e como animais de estimação. Contudo, no Brasil, a legislação impede a criação e compra de axolotes como animais de companhia. Além disso, devido à sua raridade na natureza, o custo desses anfíbios pode ser alto, e sua exportação e venda são proibidas em muitos países.
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