‘Batatinha não esparrama pelo chão’: 6 ditados populares que você provavelmente fala errado há anos
Conheça a forma correta de dizer seis ditados populares comuns que muitas vezes são repetidos erroneamente. Hora de quebrar o ciclo.
Os ditados populares, presentes no cotidiano, transmitem ideias de forma criativa e acessível. Contudo, algumas dessas expressões passaram por transformações ao longo do tempo. Muitas pessoas acabam transmitindo e utilizando-as de forma incorreta, sem perceber.
Seis ditados são frequentemente citados pela maioria das pessoas de maneira errada. Diante disso, esclarecer suas versões corretas e seus verdadeiros significados é uma forma de expandir nosso conhecimento cultural e linguístico.
6 ditados populares que muitas pessoas falam errado (achando que estão certos)
Foto: Maksym Azovtsev/Shutterstock
1. Quem tem boca, vaia a Roma: expressão de descontentamento
Popularmente usado para se referir a quem se orienta bem, o ditado correto é “Quem tem boca, vai a Roma”. Aqui, “vai” tem o significado de se deslocar, viajar, e não está relacionado à expressão de descontentamento ou protesto, uma prática comum na Roma histórica.
2. Ócios do Ofício: momentos de pausa na profissão
O famoso “ossos do ofício” muitas vezes refere-se às dificuldades profissionais. Entretanto, a expressão original é “ócios do ofício”, indicando momentos de tranquilidade ou pausa dentro de uma ocupação ou profissão.
3. Quem não tem cão, caça como gato: uma abordagem astuta
A interpretação usual “Quem não tem cão, caça com gato” sugere criatividade. No entanto, o correto é “Quem não tem cão, caça como gato”, destacando a habilidade e astúcia típicas dos felinos ao agir de modo independente.
4. Pede cachimbo: o verdadeiro verso da parlenda
No clássico verso da parlenda “Hoje é domingo”, a famosa expressão “Pé de cachimbo” se tornou comum. Entretanto, a forma correta é “Pede cachimbo”, referindo-se ao ato de pedir um cachimbo, e não a um “pé” do objeto.
5. Corro de burro quando foge: a fuga do perigo
O ditado “Cor de burro quando foge” é frequentemente usado para descrever algo confuso. No entanto, a expressão correta é “Corro de burro quando foge”. A ideia é se afastar rapidamente de um animal descontrolado, conferindo mais sentido à frase.
6. Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão
Na infância, muitos aprendem a frase “Batatinha quando nasce esparrama pelo chão”. Contudo, o correto é “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão”, referindo-se às ramas da planta da batata que se espalham pelo solo.
Por fim, compreender e utilizar corretamente esses ditados não apenas enriquece nosso vocabulário, mas também preserva a sabedoria popular na sua essência. Assim, podemos comunicar-nos de forma mais clara e precisa em diversas situações cotidianas.
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