Beleza se põe à mesa: chefes mais bonitos recebem maiores salários, aponta estudo
Acadêmicos da Finlândia chegaram a esta conclusão após estudares setor bancário dos Estados Unidos.
Passamos a vida toda ouvindo para “não julgar um livro pela capa”. São várias as histórias de contos de fadas nos ensinando que beleza não tem nada a ver com o caráter ou a competência de uma pessoa (“A Bela e a Fera”, por exemplo). Mas, segundo um estudo finlandês, CEOs mais bonitos, de fato, recebem melhores salários.
Não estamos falando de competência, nem de currículo e muito menos de experiência. Estamos falando de beleza e atração puramente física.
Os dados foram colhidos por acadêmicos da Finlândia que analisaram o mercado de bancos dos Estados Unidos. Segundo o estudo e uma reportagem sobre o assunto publicada no Financial Times, esta é a primeira vez que economistas percebem esta correlação entre beleza e altos salários desde 1990.
Beleza é relativa (ou não)
Os pesquisadores partiram do senso comum do que é ou não atraente para a população em geral. Com isso em mente, elencaram alguns quesitos básicos para o “galã”: rosto simétrico, traços proporcionais, pele sem manchas ou sinais muito aparentes e cabelos fartos – coitados dos calvos.
Os “exemplos” foram Tony Stark, o Homem de Ferro interpretado por Robert Downey Jr no Universo Cinematográfico da Marvel, e o personagem Blake Carrington da série de TV “Dinasty”, da CW.
Com isso, chegaram à conclusão de que há um padrão para os CEOs de bancos nos EUA. São quase todos homens brancos, de meia-idade, com origem socioeconômica abastada e formação em universidades conceituadas.
Inteligência Artificial julgou os mais bonitos
A pesquisa foi complementada com o uso de Inteligência Artificial (IA). O pesquisador Sami Vähämaa e seus colegas da Universidade de Vaasa treinaram uma rede neural com mais de cinco mil imagens de homens atraentes. Eles seriam classificados de 1 a 5 por sua beleza.
Depois, pediram para que a IA avaliasse 272 CEOs de bancos dos Estados Unidos. Com as notas fizeram um ranking e perceberam que os mais atraentes, conforme a classificação da IA, tinham 24% a mais no contracheque do que os demais.
E, quando compararam as bonificações, o grupo mais bonito tinha 50% a mais de grana que o menos bonito.
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