Boa notícia! Azeite ficará mais barato nos supermercados em 2025, diz empresa

Nos últimos anos, os preços do azeite de oliva subiram continuamente, impactando negativamente o bolso dos brasileiros. Garrafas de 500ml ultrapassaram R$ 50 em muitos locais, reflexo das condições climáticas adversas na Europa. No entanto, a perspectiva para 2025 é mais promissora.

A empresa italiana Filippo Berio estimou uma redução de pelo menos 20% nos preços do azeite para o próximo ano. Os dados indicam uma melhora significativa nas colheitas de azeitonas, especialmente após anos de desafios climáticos.

Com isso, a expectativa é que os consumidores voltem a incorporar o produto em suas dietas.

Cenário climático e produção

A melhoria nas condições climáticas na Europa é um dos principais fatores para a expectativa de queda nos preços do azeite. O continente, que enfrentou secas severas, agora vislumbra uma colheita mais abundante.

Esse aumento na produção deve chegar a 3,1 milhões de toneladas, um crescimento de 23% em relação ao ano anterior.

Os países europeus, como Espanha, Tunísia, Turquia e Grécia, têm papel fundamental no aumento da produção, porque são responsáveis por uma parte significativa do azeite no mercado global. Essa maior disponibilidade pode ajudar a equilibrar a demanda, refletindo em preços mais acessíveis.

Impacto no Brasil

O Brasil, apesar de possuir uma produção nacional, ainda depende majoritariamente da importação para atender sua demanda interna pelo produto. A queda no preço internacional pode beneficiar diretamente os consumidores, aliviando parte do orçamento destinado a alimentos.

A expectativa é que, com valores mais baixos, o consumo do azeite de oliva possa aumentar. A busca por uma alimentação mais saudável deve levar mais brasileiros a reincorporarem o azeite extra-virgem em suas refeições diárias.

Cabe destacar que a produção de azeite no Brasil ainda é limitada e não supre a demanda interna. A alternativa de aumentar a produção nacional para alcançar um patamar que atenda a grande parte da população existe, mas é um processo complexo e demorado.

Portanto, embora haja uma esperança de preços mais acessíveis, é necessário considerar os desafios na produção nacional. Com um cenário global mais favorável, as perspectivas tornam-se mais otimistas para os próximos anos.