Bolsa Família: haverá reajuste de R$ 50 para as maiores famílias
Beneficiários com famílias com dependentes de 7 a 18 anos de idade, dentro das novas regras, receberão um adicional ao valor de R$ 600.
Nesta ultima quinta-feira, 2, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinará a Medida Provisória (MP) com as novas regras para o programa social Bolsa Família. O evento será no Palácio do Planalto e estava previsto para começar durante as primeiras horas da manhã. As exigências do Bolsa Família serão retomadas, assim como famílias maiores contarão com acréscimo. Para saber mais sobre isso, não deixe de ler o texto na íntegra.
Entenda o valor adicional
O adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos de idade também foi algo prometido durante a campanha dos novos governantes. No entanto, não era esperado que outro adicional poderia ser efetivo, com R$ 50 acrescidos para cada pessoa entre 7 e 18 anos de idade na família.
Wellington Dias, ministro da Assistência e do Desenvolvimento Social, afirmou que outros 32 programas sociais serão voltados para que a população brasileira tenha uma melhor qualidade de vida. Os recursos foram concedidos mediante a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição.
Foram estabelecidos R$ 145 bilhões acima do teto de gastos em que R$ 70 bilhões desses valores serão voltados para programas sociais.
Bolsa Família: regras originárias e novas perspectivas
O Governo Federal também está propondo atualização do Cadastro Único (CadÚnico) integrado ao Suas (Sistema Único de Assistência Social) para incluir quem tem direito e está fora do programa, assim como objetiva retirar da folha de pagamento as possíveis irregularidades do programa.
Com a assinatura do presidente, o Bolsa Família, antigo Auxílio Brasil, retorna efetivamente aos parâmetros estabelecidos durante o primeiro governo de Lula no Brasil, o que aconteceu durante os anos 2000.
A frequência escolar das crianças e a caderneta de vacinação atualizada serão exigidas aos beneficiários do programa. O Auxílio Brasil, projeto substitutivo durante o governo de Jair Messias Bolsonaro, não exigia as regras referentes a frequência escolar e ao cartão de vacina em dia.
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