Bolsa Família terá novos cancelamentos em 2023; veja como evitar perder o benefício
O governo federal tem feito um "pente-fino" no Bolsa Família nos últimos meses e não deve parar tão cedo. Saiba mais!
Atualmente, mais de 21 milhões de famílias estão cadastradas e recebem o Bolsa Família do governo federal. Ele é o maior benefício que se destina à distribuição de renda no país.
As parcelas são pagas todos os meses, nos últimos 10 dias de cada período. O valor médio é de R$ 600, os quais podem ser acrescidos de algumas bonificações a depender de cada caso.
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Para muitas famílias, esta é a principal fonte de renda para passar o mês. No entanto, desde o início do ano, o governo constatou diversos erros relacionados ao Cadastro Único (CadÚnico). A inscrição nesse banco de dados é o primeiro passo para receber o benefício.
Exclusões e bloqueios no Bolsa Família
O Bolsa Família é destinado a núcleos familiares que apresentem situação de pobreza ou de extrema pobreza. No entanto, existiam pessoas solteiras e sem filhos que recebiam o benefício mesmo com recebendo proventos mensais de até 9 salários mínimos, de acordo com comunicado do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) emitido tempos atrás.
Por conta disso, o governo instaurou uma espécie de “pente-fino” para retirar da folha de pagamento as pessoas que recebiam indevidamente. Segundo o MDS, desde março, quase 1,8 milhões de inscrições foram canceladas dentro do programa social.
A ideia é remover todos os que não precisam do dinheiro ou que não se enquadram nos pré-requisitos básicos. Assim, mais pessoas que necessitam de amparo poderão solicitar o Bolsa Família ao governo federal.
O que fazer para não ser excluído do Bolsa Família?
Para se manter inscrito no programa, é imprescindível que o beneficiário cumpra alguns pré-requisitos, tais como:
- Apresentar renda familiar per capita de até R$ 218;
- Manter a frequência escolar satisfatória das crianças e adolescentes da família;
- Atualizar a caderneta de vacinação nas crianças;
- Realizar o pré-natal de gestantes;
- Atualizar os dados do Cadastro Único corretamente a cada 2 anos;
- Realizar o acompanhamento nutricional de crianças de até 6 anos.
Todas as dúvidas podem ser tiradas junto ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) da sua cidade. Geralmente, o local é o mesmo onde é feita a inscrição no Cadastro Único.
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