Brasil integra o 43º lugar em ranking global relacionado à aposentadoria

Brasil está na penúltima colocação do ranking global dos melhores países para poder se aposentar com qualidade. Veja quais os critérios são analisados.

Quando o assunto é aposentadoria, o Brasil não se sai tão bem quanto no futebol. O nosso país está na penúltima colocação do ranking global que reúne os melhores países para se aposentar bem. Entre todas as 44 nações participantes, nos encontramos na 43ª posição, ficando somente à frente da Índia.

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Infelizmente também ficamos atrás dos outros países da América Latina como o Chile (34º), México (36º) e a Colômbia (42º). Os que estão no topo da lista por exibirem os melhores indicadores de aposentadoria são:

  1. Noruega
  2. Suíça
  3. Islândia

Esse estudo foi feito pela Natixix Investment Managers, uma empresa americana de gestão de ativos.

Entre todos os países que fizeram parte desta lista, nós podemos encontrar alguns membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e também os grandes emergentes dos Brics, que é formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China. São levados em consideração quatro critérios para as notas de avaliação recebidas por cada país: saúde, bem-estar econômico, renda durante a aposentadoria e qualidade de vida.

A maior nota registrada na avaliação do nosso país foi na parte de qualidade de vida, atingindo 59%, logo depois veio a renda com 57% e por último a saúde com 56%.

O máximo possível, como podemos notar, é alcançar 100% em todas as categorias. A pior nota registrada foi sobre o critério macro de bem-estar econômico, chegando na marca de 4%. O número é graças à falta de igualdade de renda.

O ranking também classifica o ano de 2022 como um momento ruim para estar se aposentando por causa da inflação apresentada em patamares elevados mundo afora. Os preços altíssimos do barril de petróleo, alimentos e moradia estão exterminando com o poder de compra dos trabalhadores que têm intenção de se aposentar em breve.

Um outro desafio encontrado também é a taxa de dependência, visto que sempre há pessoas mais velhas precisando de algum outro integrante da família com idade ativa que consiga bancar benefícios previdenciários.

De acordo com o envelhecimento da população mundial, há uma pressão nesta taxa que pode acabar piorando as condições de aposentadoria. “Para as instituições, as populações que envelhecem rapidamente testarão os limites dos sistemas de benefícios para aposentadorias”, é apontado no estudo.

“Em vez de esperar que seus investimentos e dinheiro guardado gerassem uma renda sustentável [movimento impulsionado por taxas de juros altas], os aposentados foram forçados a usar suas reservas durante esses últimos dois anos quando normalmente procuram preservar seu capital. Como resultado, ou as reservas foram fortemente afetadas, ou os aposentados assumiram mais riscos para compensar o momento diante de um mercado volátil”, também comentou a Natixix.

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