Conheça as mais variadas brincadeiras da região Sudeste do Brasil
Brincadeiras típicas do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais que acabaram ultrapassando as fronteiras territoriais e se espalhando por todo o país.
Brincadeiras de rua são excelentes para se divertir e, ao mesmo tempo, trabalhar questões como disciplina, regras e atenção. Como cada região tem seus próprios costumes e tradições, com certeza, tem suas próprias brincadeiras que acabaram se espalhando pelo Brasil afora.
A seguir, vamos conhecer algumas das criadas na Região Sudeste mas que, com certeza, você já brincou estando em Goiás, Mato Grosso, Amapá ou qualquer outro estado. Vamos viajar com a gente?
Vaca amarela
Diz-se que teve origem em São Paulo e funciona assim. Um grupo de amigos canta a canção abaixo e o primeiro que falar, perde a brincadeira.
“Vaca amarela pulou a janela
Fez cocô na panela
Mexeu, mexeu, mexeu
Quem falar primeiro come todo o cocô dela
Um, dois, três, cala a boca japonês
Chinês, fecha os olhos de uma vez.”
Cobra-cega
Também originada em São Paulo. Um dos participantes é escolhido para ser a cobra-cega e, por isso, é vendado e rodado dez vezes (não vale fazer logo depois de comer, hein?).
Depois, ele sai atrás do grupo e a quem for pego, vira a cobra-cega.
Stop
Essa vem lá de Lavras, em Minas Gerais. Cada jogador precisa escrever, em uma papel, uma lista de itens em várias colunas. Vale colocar cidade, animal, cor, profissão, carro, partes do corpo humano, por aí vai.
Os participantes sorteiam uma letra jogando os dedos da mão e completar a lista com palavras que comecem com a sorteada. O primeiro que completar a lista grita “stop” e todos param de escrever. Ganha quem, no final das rodadas, fizer a maior pontuação.
Serra, serra, serrador
Outra brincadeira mineira, desta vez, de Curvelo. Duas crianças se colocam uma de frente à outra e dão as mãos.
Depois, balançam os braços, indo e vindo, cantando “Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?”.
Uma delas diz o número e, sem soltar as mãos, as duas dão um giro completo até completar o número escolhido.
Amarelinha em caracol
Com giz na mão, os participantes desenham uma amarelinha no chão em forma de caracol. Depois de pronta, cada um fica em fila com sua pedrinha.
O primeiro joga a pedra na casa de número um e pula a casa com um pé só, até chegar na casa dois. Ela vai precisar saltar todas as casas saltando com o mesmo pé.
Quando chegar no final da amarelinha, no centro do desenho, coloca os dois pés no chão, dá meia volta e faz o trajeto de retorno com um pé só. Todos devem repetir o mesmo processo. Na segunda rodada, os participantes jogam a pedra na casa dois e, assim, por diante.
E qual é a graça? Sai da brincadeira aquele que pisar na linha ou na casinha onde a pedra está; jogar a pedra no número errado; ou pisar com os dois pés em uma casinha. O jogo só pode terminar com uma criança ficar na brincadeira.
Batata quente
As crianças se sentam em círculo enquanto uma fica do lado de fora dizendo:
“Batata quente, quente, quente, quente… queimou!”
Durante a frase, as crianças sentadas passam uma bola de mão em mão até escutarem a
palavra “queimou”. Quem estiver com a bola, sai da brincadeira e ganha quem ficar por último.
16 bolinhas de gude
Outra brincadeira que vem lá de Lavras, em Minas Gerais. Os participantes colocam 16 bolinhas de gude sobre a mesa e decidem quem começa o jogo.
A pessoa precisa acertar as bolinhas umas com as outras e ganha quem acertar mais.
Briga de Galo
Os participantes precisam pegar duas tiras de tecido diferentes. Duas crianças ficam frente a frente em um círculo e fecham os olhos. Outro participante fixa uma tira nas costas de cada uma com uma fita crepe. Depois, as crianças abrem os olhos e colocam os braços para trás. Vence quem descobrir primeiro a cor do tecido fixado nas costas do adversário sem usar as mãos nem sair do círculo.
Taco
Essa vem da capital paulista. Os participantes vão precisar de um taco, uma bolinha de tênis e uma base que pode ser uma latinha de refrigerante.
Duas crianças são as rebatedoras que ficam com o taco de madeira protegendo as bases. As outras são as lançadoras precisa derrubar a base com a bolinha ou chutes.
Se conseguirem quebrar a defesa dos rebatedores e derrubar a base, eles ficam com o taco. Se os rebatedores jogarem a bola longe cinco vezes, ganham o jogo e trocam de lugar com os lançadores.
Rouba-bandeira
Em uma área dividida em dois campos, no fundo de cada espaço é feito um círculo e fixada uma bandeira para cada time.
Os dois grupos precisam traçar uma estratégia para atravessar o campo adversário e roubar a bandeira sem ser pego. Aquele que for capturado fica congelado no território do inimigo e só pode se mover quando alguém da equipe o tocar.
Ganha o time que primeiro pegar a bandeirinha do time adversário!
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.