Além das aparências: Sósias podem ter desde comportamentos a hábitos semelhantes

Se alguém já te falou que você é parecido com outra pessoa, saiba que a impressão pode não ser apenas do aspecto físico, mas comportamental. Estudo publicado pela Cell Reports afirma que as características dos sósias são amplas e atingem até o DNA dos indivíduos.

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Não precisa ser gêmeo para encontrar alguém muito parecido física e geneticamente com você

Se você já assistiu ao seriado How I Met Your Mother certamente conhece a palavra Doppelgänger, que significa sósia. No seriado, as personagens encontram pessoas com características semelhantes às suas.

Contudo, algo que até então pertencia ao universo ficcional, virou um curioso estudo publicado, no qual pesquisadores afirmam que além de atributos físicos, pessoas com características similares têm muito em comum.

A pesquisa analisou o DNA de 32 pessoas consideradas sósias e, além de constatarem aproximação física, os estudiosos identificaram que as pessoas apresentam peso, altura, comportamentos e até mesmo hábitos iguais ou parecidos.

Entenda o estudo

O grupo de pesquisadores conduziu o estudo com 32 pessoas e fez uso de tecnologia de reconhecimento facial a partir de três algoritmos distintos para analisar a imagem dos sósias.

Os algoritmos entenderam que 16 pessoas das 32  pessoas pesquisadas são consideradas idênticas, os chamados doppelgängers, portanto, os cientistas conduziram estudos genéticos dentro desse grupo e encontraram semelhanças incríveis entre 9 pessoas.

Além da aparência, os sósias compartilham aproximadamente 20 mil variações genéticas em quase 4 mil genes, boa parte deles ligados a aspectos comportamentais e de face.

Para observar o perfil comportamental, os pesquisadores analisaram as respostas aos questionários respondidos pelo grupo de 32 pessoas. As análises apontam que o estilo de vida dos sósias também é similar, como nível de escolaridade, peso e até mesmo o consumo de cigarros.

A partir do catálogo de sósias do artista François Brunelle, disponível na internet, os cientistas tiveram acesso a uma base de dados para dar início à pesquisa. O uso de 64 fotos registradas no site, além da análise de DNA e estilo de vida de cada pessoa, levaram às conclusões de proximidade genética e comportamental pelos estudiosos.