Cardio em jejum: Afinal, essa prática faz bem ou faz mal?

Você já recebeu indicação para praticar exercícios de “cardio” em jejum? Então, leia aqui o que você precisa saber sobre esse hábito.

É chamado de “cardio” o treino cardiovascular ou cardiorrespiratório responsável por incentivar os praticantes a desenvolver maior resistência. Assim, esses são exercícios que por vezes são aconselhados como aquecimento, tais como a corrida, bicicleta, pular corda e afins. Ademais, é muito recomendado esse tipo de treino para o período da manhã, de modo que muitos realizam o cardio em jejum, porém esse hábito é controverso.

No geral, pode-se dizer que fazer o treino cardio em jejum pode sim oferecer benefícios à saúde de quem pratica. Por outro lado, é complexo incentivar qualquer pessoa a realizar esse tipo de exercício físico, já que ele exige cuidado. Ainda mais se a pessoa que vai praticá-lo for um iniciante, ou seja, alguém que acabou de sair do sedentarismo.

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Por que indicam cardio em jejum?

Em síntese, a prática de cardio em jejum está muito associada à perda de gordura corporal localizada. Isso porque, quando se pratica exercícios cardiorrespiratórios, há o uso da glicose como fonte de energia. Portanto, se você estiver “vazio” de glicose por ainda não ter feito uma refeição, seu corpo usaria a gordura corporal.

Sendo assim, a prática é incentivada para quem quer um emagrecimento mais rápido, ao mesmo tempo em que também pode gerar resistência física. Isso porque tal prática pode estimular o corpo a se adaptar ao ritmo de exercícios, e assim melhorar a performance do atleta. Desta forma, muitos atletas profissionais são adeptos a esse hábito e o estimulam.

Cuidados necessários

Porém, a prática envolve alguns períodos para o corpo, especialmente para aqueles que estão desacostumados a uma rotina de exercícios intensa. Além disso, não se deve fazer esse tipo de treino sem a ajuda e acompanhamento de um profissional, que irá saber identificar os seus limites.

Afinal, sem o alimento no estômago, aumentam as chances de desmaio, queda de pressão e afins. Desse modo, existem grupos de risco que não devem realizar essa prática, como os diabéticos, pessoas com pressão baixa, grávidas e lactantes e também crianças.

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