Entenda como o automóvel elétrico pode ficar mais barato no Brasil

Segundo o senador Irajá (PSD-TO), o novo Projeto de Lei n° 403 de 2022 pode tornar os veículos elétricos 10% a 20% mais acessíveis ao consumidor final. O parágrafo especifica o pagamento do Imposto de Importação sobre Veículos Elétricos e Híbridos fabricados no Brasil e o benefício será válido até 31 de dezembro de 2025. Confira mais detalhes sobre como o automóvel elétrico pode ficar mais barato com a nova medida.

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Entenda como o automóvel elétrico pode ficar mais barato no Brasil

O senador argumentou que a economia brasileira depende da importação de peças para a montagem de veículos elétricos ou híbridos. Por isso, grande parte desses equipamentos são importados da Ásia e da Europa, e seria muito bom se o Brasil conseguisse, nos próximos três anos (proposta do projeto), eliminar o imposto de importação desses equipamentos.

O impacto dessa dependência cria um aumento de 35% no valor do imposto cobrado sobre esses produtos vendidos aqui. Dessa forma, o valor competitivo dos automóveis elétricos no mercado automobilístico brasileiro sai muito mais caro para o consumidor final.

No intuito de reduzir esse efeito, desde 2016, o governo federal reduziu ou eliminou o imposto para incentivar o consumidor brasileiro a comprar veículos de energia limpa. No entanto, desde o início deste ano, a isenção tributável deixou de existir. O senador Irajá afirmou ainda que 80% da matriz energética brasileira é composta por fontes renováveis, como hidrelétrica, solar, eólica e biomassa.

Qual o motivo para a criação do projeto de lei?

O principal motivo é tornar o setor de automobilísticos eletrificados mais competitivo no Brasil e impulsionar a venda deles no mercado nacional. Devido a todos esses entraves logísticos abordados neste artigo, e a não familiarização desse produto no Brasil, ele acaba ficando para trás na hora do consumidor escolher esse tipo de automóvel.

Como está o andamento processual do projeto de lei?

Se aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos, o PL seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, sem haver necessidade de passar pelo Plenário do Senado.