Casa Verde e Amarela: Teto de renda aumenta por decisão do Conselho do FGTS
Além disso, a redução nas taxas de juros do Casa Verde e Amarela pode chegar até 1,16%, beneficiando cerca de 31% da carteira do programa.
Na tentativa de aumentar a procura pelo programa Casa Verde e Amarela, o Conselho Curador do FGTS aprovou recentemente algumas medidas que impactam positivamente no poder de compra das famílias ligadas ao programa.
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Devido à inflação, o limite de renda familiar para entrada no projeto subiu de R$ 2.400 para R$ 2.600, com teto ampliado para R$ 3 mil na subfaixa 1. No grupo intermediário, a faixa subiu de R$ 2.600 a R$ 4 mil, para de R$ 3 mil a R$ 4.400. O grupo maior passou de R$ 4 mil a R$ 7 mil, para de R$ 4.400 a R$ 8 mil.
“As medidas representam avanços para melhorar a condição de quem produz (construtoras) e manter a condição de compra do cidadão brasileiro que quer adquirir seu imóvel”, disse Alfredo Santos, secretário Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional.
A redução nas taxas de juros do Casa Verde e Amarela pode chegar até 1,16%, beneficiando cerca de 31% da carteira do programa, de acordo com Santos. E para quem não se enquadra nos requisitos, o conselho aprovou mudanças no programa Pró-Cotista, onde haverá uma redução de até 7,66% ao ano nas taxas de juros, isso para imóveis de até R$ 350 mil. Em imóveis acima deste valor, a redução pode chegar a 8,16% ao ano.
A mudança está marcada para entrar em vigor no dia 18 de julho, e espera-se que ela melhore o cenário imobiliário no país, criando mais oportunidades de emprego na área, que teve uma grande baixa entre o final do ano passado e o início deste ano.
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