China quebra recorde com lançamento de 41 satélites em única missão espacial

A China estabeleceu um novo recorde nacional ao enviar 41 satélites em uma única missão.

A China estabeleceu um marco ao lançar o foguete Longa Marcha 2D com 41 satélites, alcançando o maior número já enviado em uma única missão.

O lançamento ocorreu no Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi, expandindo as conquistas espaciais chinesas após o envio de uma tripulação à estação espacial em órbita e com planos de explorar a Lua até o final da década.

Esses satélites desempenharão um papel fundamental na prestação de serviços comerciais de sensoriamento remoto e verificação de tecnologia.

A série Jilin-1, com 36 satélites a bordo, é um marco importante, sendo o primeiro sistema de satélite de sensoriamento remoto comercial autodesenvolvido pela China. O lançamento do foguete Longa Marcha 2D marcou a 476ª missão da série.

China quebrou novos recordes de lançamento espacial

A China alcançou um marco significativo, com a constelação de satélites Jilin-1 ultrapassando a marca de 100 satélites de sensoriamento remoto.

Essa conquista estabelece a primeira constelação comercial do país com mais de 100 satélites nessa categoria. Segundo relatos da Xinhua, o primeiro satélite Jilin-1 foi lançado em 2015, pesando 420 quilos.

Ao longo dos últimos oito anos, a China conseguiu reduzir o peso desses satélites para apenas 22 quilos, demonstrando avanços significativos em termos de tecnologia e eficiência.

As rápidas conquistas do país no setor espacial e tecnológico têm gerado uma crescente rivalidade com as nações ocidentais, em especial o maior rival, os Estados Unidos.  

Recentemente, o relatório da Bloomberg afirmou que a Força Espacial dos EUA tem se preparado para lançar sua própria constelação de satélites com o objetivo de monitorar veículos espaciais da Rússia e da China, que poderiam representar ameaças para objetos em órbita.

De acordo com o relatório da Bloomberg, o projeto chamado Silent Barker  consiste em posicionar satélites em órbita geossíncrona, a aproximadamente 35.400 quilômetros acima da Terra, com uma velocidade que seria correspondente à rotação do planeta.  

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