China quer aumenta seu poder computacional em 50% e alcançar os EUA no mercado de IA

Até 2025, o país asiático pretende aumentar metade do poderio computacional enquanto os EUA avançam no aprimoramento das inteligências artificiais.

A China revelou um plano ambicioso para aumentar seu poder computacional em até 50% até o ano de 2025, em menos de dois anos.

O anúncio veio por parte dos principais ministérios do país, com o objetivo de manter a paridade com os Estados Unidos na corrida pela liderança em Inteligência Artificial e supercomputação.

De acordo com o plano, a segunda maior economia do mundo já alcançou uma capacidade computacional de 300 exaflops, conforme delineado por seis departamentos governamentais, incluindo o influente regulador do ciberespaço.

Isso representaria um aumento significativo em relação aos atuais poderes que a China detém em termos de capacidade computacional.

Os primeiros passos da China

O aumento substancial planejado no poder computacional, conforme divulgado pelos ministérios chineses, é justificado pela necessidade de apoiar uma ampla gama de aplicações em setores cruciais, incluindo finanças e educação.

Esse impulso no poder de processamento é considerado vital para sustentar o avanço da Inteligência Artificial. Essa tecnologia exige recursos significativos, especialmente em termos de semicondutores avançados, para lidar com volumes massivos de dados.

Segundo Akshara Bassi, analista sênior de pesquisa da Counterpoint, em declarações à CNBC, os investimentos anunciados refletem a estratégia da China de estimular o crescimento econômico por meio de uma liderança tecnológica.

Para concluir, Bassi indicou que a China está direcionando seus investimentos para o fortalecimento do poder computacional, particularmente na Inteligência Artificial.

Esse movimento ocorre em consonância com o lançamento, em larga escala, de soluções de IA por parte de seus principais provedores de serviços em nuvem, visando tanto consumidores quanto empresas.

Dentro dessa iniciativa de expansão computacional, a China tem o propósito de se concentrar em áreas críticas, incluindo armazenamento de memória e infraestrutura de rede para transmissão de dados.

Além disso, planeja expandir sua infraestrutura de centros de dados, promovendo ainda mais sua capacidade tecnológica no cenário global.

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