Ciência e personalidade: 5 traços de uma pessoa chata

Um estudo da Universidade de Essex indicou os traços específicos de uma pessoa chata. Não tem erro!

Um estudo comportamental realizado com diversos voluntários permitiu à ciência identificar precisamente as 5 características que definem pessoas chatas.

O estudo foi conduzido na Universidade de Essex, na Inglaterra, e publicado na revista americana ‘Personality and Social Psychology Bulletin’.

Realizados cinco experimentos distintos, essa pesquisa representa um avanço significativo no entendimento do comportamento humano e na identificação dos traços que causam desconforto e irritação nas interações sociais.

Identificar uma pessoa chata geralmente não é uma tarefa difícil, pois muitos de nós conseguimos reconhecer os traços que causam incômodo.

5 traços de pessoas chatas

Para entender o que torna uma pessoa chata, os pesquisadores conduziram cinco experimentos com mais de 500 voluntários.

Eles analisaram como diferentes pessoas definem a chatice e como essas características são percebidas por cada um. Uma das descobertas mais interessantes foi a associação de certas profissões com a ideia de chatice.

Entre as ocupações consideradas mais chatas estavam Analistas de Dados, Contadores, Faxineiros e Banqueiros. O estudo identificou cinco características associadas a pessoas consideradas chatas:

  1. Pessoas religiosas;
  2. Pessoas que têm como hobby assistir televisão;
  3. Pessoas que têm como hobby observar pássaros;
  4. Pessoas que fumam;
  5. Pessoas que preferem viver em cidades pequenas ou vilas, evitando grandes cidades.

Além disso, o estudo revelou que as pessoas vistas como chatas são frequentemente evitadas devido ao preconceito contra a chatice. As pessoas ‘comuns’ não gostam de ficar perto de quem é chato.

Uma descoberta significativa do estudo foi a tendência das pessoas evitarem aqueles que são considerados chatos, devido ao estigma social associado à chatice.

Surpreendentemente, muitos participantes afirmaram que só estariam dispostos a interagir com uma pessoa chata se recebessem uma compensação financeira, destacando a percepção negativa em relação ao convívio com indivíduos chatos.

A consequência desse comportamento é que as pessoas vistas como chatas frequentemente enfrentam isolamento social, o que pode aumentar o risco de desenvolver vícios e podem ter a saúde mental prejudicada.

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