Cientistas descobrem duas novas frutas em um bolsão de Mata Atlântica
As descobertas foram feitas no início deste ano por pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Uma equipe de cientistas identificou, ainda no início deste ano, duas novas variedades de frutas, oriundas de árvores frutíferas que até então eram desconhecidas.
Trata-se da uvaia-pitanga, que pode ser colhida da Eugenia delicata, e da cereja-amarela-de-niterói, que é fruto da Eugenia superba. Tanto as frutas quanto as árvores foram nomeadas pelos pesquisadores que fizeram as descobertas.
Os responsáveis pelas descobertas importantes fazem parte de um grupo de pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Jardim Botânico do Rio.
Os cientistas localizaram as plantas no Parque Estadual da Serra da Tiririca, na área metropolitana do Rio de Janeiro, dentro do território municipal das cidades de Maricá e Niterói.
De acordo com uma publicação do Kew Bulletin, uma revista científica especializada em botânica, as novas árvores podem chegar a 15 metros de altura e estão ameaçadas de extinção.
O periódico informa ainda que foram encontradas apenas 6 exemplares de Eugenia delicata e 3 de Eugenia superba no parque.
Além disso, destaca-se que a delicata possui um aspecto mais firme e tem folhas pequenas, enquanto a superba tem folhas finas e um tronco mais esguio que solta lascas e esfarela quando é tocado.
O Inea (Instituto Estadual do Ambiente) do Rio de Janeiro também analisou as descobertas e emitiu alguns vereditos sobre elas.
“Ambas as espécies recém-descobertas produzem flores ornamentais e frutos comestíveis tanto para nós, quanto para a fauna local”, disse a entidade em nota.
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