Conheça novas técnicas de clonagem que fazem as células humanas rejuvenescerem

Os cientistas da University of Cambridge, do Reino Unido, aproveitaram a técnica usada com a ovelha Dolly e conseguiram rejuvenescer células humanas em 30 anos. Saiba mais!

Você provavelmente já ouviu falar da clonagem com a ovelha Dolly. Esse experimento nos garantiu o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula somática adulta. Os cientistas da University of Cambridge, do Reino Unido, aproveitaram a técnica usada nesse experimento e conseguiram rejuvenescer células humanas em 30 anos. Confira tudo sobre essa nova técnica de clonagem e entenda como eles conseguiram tornar isso possível.

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A descoberta

As descobertas desse experimento foram publicadas em artigos científicos para a revista científica eLife e tem como objetivo ajudar no tratamento de doenças, principalmente as mais comuns em idosos. Esse método já havia sido utilizado anteriormente para transformar uma célula da glândula mamária retirada de uma ovelha adulta em um embrião. Esse foi o experimento que gerou a criação da Dolly.

Assim, para criar esse gene artificial, foi utilizada uma técnica denominada Transferência Nuclear de Células Somáticas (TNCS). Essa técnica basicamente consiste em retirar o núcleo da célula com seu correspondente ADN de uma célula. Para isso, é necessário que não seja um óvulo ou espermatozoide e implantar um óvulo que ainda não foi fecundado e que teve seu núcleo retirado previamente.

Porém, nesse caso da pesquisa atual, a ideia foi criar células-tronco embrionárias humanas para que pudessem ser transformadas em novos músculos, cartilagens e células nervosas. Para isso, a equipe utilizou no experimento células da pele de uma mulher de 53 anos, que já havia recebido uma série de substâncias químicas ao longo de 12 dias.

O resultado da pesquisa

Para a surpresa dos pesquisadores, as células não se transformaram em células-tronco embrionárias, mas sim rejuvenesceram a ponto de se assemelhar com a pele de uma mulher jovem de 23 anos. Ainda, conforme se observa no artigo, esse método é capaz de restaurar de forma parcial algumas funções que foram perdidas em células mais velhas.

Todavia, os pesquisadores do experimento reconhecem que esse método aumenta o risco de câncer e exige pesquisas aprofundadas no futuro. Sendo assim, ainda se busca um método alternativo que não seja tão prejudicial para a saúde. A equipe garante que todas essas descobertas representam um grande avanço para a medicina regenerativa, especialmente se puder ser replicada em outros tipos de células e outros tecidos do corpo.

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