Cientistas iniciaram uma verdadeira REVOLUÇÃO na busca por vida extraterrestre; entenda

A curiosidade em saber se há vida além da Terra instiga os cientistas há séculos. Atualmente acelerando os motores nesse sentido, a astronomia tem entrado em uma nova era.

Atualmente, a busca por vida em outros lugares do universo tem se tornado o principal objeto de estudo para vários cientistas.

Muitos astrônomos acreditam que a detecção de sinais de vida em um mundo distante é uma possibilidade concreta, possivelmente ainda dentro das gerações atuais.

Para aumentar ainda mais essas expectativas, o Telescópio Espacial James Webb da NASA (JWST) captou pistas promissoras de vida em um planeta fora do nosso Sistema Solar, provocando um entusiasmo renovado na busca por extraterrestres.

Diversas missões estão em andamento, criando uma corrida espacial à procura da maior descoberta científica de todos os tempos.

A tecnologia atual permite que telescópios analisem as atmosferas de exoplanetas (planetas alienígenas que podem suportar vida), em busca de substâncias que, na Terra, são produzidas apenas por organismos vivos.

Sinal de gás revela detalhes sobre possível vida fora da Terra?

Recentemente, um possível sinal de gás produzido por organismos marinhos simples foi detectado na atmosfera de K2-18b, um planeta situado na “zona dos Cachinhos Dourados” — faixa de distância ideal da estrela hospedeira para a existência de água líquida. A confirmação do sinal pode mudar nossa compreensão da vida no Universo.

Nikku Madhusudhan, do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, liderou o estudo e prevê que, se a descoberta for confirmada, nossa compreensão sobre o Universo será transformada nos próximos cinco anos.

Além de K2-18b, existem outros 10 planetas na “zona dos Cachinhos Dourados” a serem estudados, independentemente de se encontrar vida ou não.

(Imagem: divulgação)

Para superar limitações, como a detecção de planetas pequenos ou próximos demais de suas estrelas, a NASA está desenvolvendo o Observatório de Mundos Habitáveis (HWO, na sigla em inglês), previsto para operar na década de 2030.

Além disso, o Telescópio Extremamente Grande (ELT, na sigla em inglês), programado para entrar em operação na mesma década, permitirá observações detalhadas das atmosferas planetárias próximas.

A busca por vida não se restringe apenas a exoplanetas. Luas do nosso próprio Sistema Solar, como Europa, a lua de Júpiter, e Titã, a lua de Saturno, também estão no centro das atenções.

Missões futuras, como a Clipper da NASA e a Juice da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), vão explorar essas luas em busca de sinais de vida.

Além disso, o Instituto de Busca por Inteligência Extraterrestre (Seti) modernizou sua matriz de telescópios e procura comunicações de planetas distantes.

Por tudo isso, o progresso na busca por vida no Universo representa não apenas uma revolução científica, mas também uma transformação na forma como a humanidade se vê e se posiciona no cosmos.

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