Cientistas revelam o tempo ideal de exercício para compensar um dia sentado
A informação é de um estudo realizado em 2020 que mediu o nível de intensidade necessária para reverter os danos causados pelo sedentarismo.
Não é segredo para ninguém que passar muito tempo sentado não faz nada bem para a saúde. Na verdade, nenhuma forma de sedentarismo é boa.
No entanto, no mundo de hoje, onde a maioria das pessoas trabalha parte do dia ou integralmente sentadas, é vital descobrir como reverter os efeitos de todo esse tempo parado numa só posição.
Afinal, muitos cidadãos modernos não podem largar seus “trabalhos sentados”, tampouco podem negar a necessidade de se exercitar. Essa situação sugere a busca por um equilíbrio.
Indo nesse sentido, um estudo realizado em 2020 sugere que pessoas que passam até 10 horas sentadas todos os dias precisam se exercitar entre 30 e 40 minutos diários para manter uma vida saudável. Saiba mais a seguir!
(Imagem: divulgação)
Como foi feito o estudo?
O estudo supracitado foi realizado em quatro países e acompanhou 44.370 que tiveram os seus níveis de atividade física monitorados.
Dentre os resultados do estudo, ficou claro que quanto mais tempo paradas tinham algumas pessoas, maiores eram os riscos de morte súbita.
Por outro lado, as pessoas que equilibram suas rotinas com exercícios de intensidade “moderada a vigorosa” demonstram maior capacidade de sobrevida.
Ademais, também foi demonstrado que qualquer tipo de atividade física, como ciclismo, natação, caminhada, subida de escadas e até mesmo jardinagem já servem para equilibrar o tempo de inatividade.
Recomendações “universais” de saúde
Esse estudo esteve em conformidade com outras recomendações técnicas acerca da necessidade de prática de atividades físicas.
Em 2020, quando a pesquisa foi lançada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o British Journal of Sports Medicine (BJSM) também fizeram considerações.
O pesquisador Emmanuel Stamatakis, da Universidade de Sydney, na Austrália, reforçou a necessidade de atividades físicas, mesmo que em quantidades mínimas.
“Como essas diretrizes enfatizam, toda atividade física conta e qualquer quantidade dela é melhor do que nenhuma”, afirmou.
Amostragens científicas como essa só comprovam que manter-se saudável não demanda sacrifícios hercúleos e o enfrente de grandes dificuldades.
Na realidade, práticas diárias corriqueiras, como brincar com animais de estimação ou com os filhos pequenos, andar a pé, cuidar da lida doméstica e outras coisas, já são um ótimo primeiro passo para abandonar o sedentarismo.
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